Colômbia diz que Chávez engana o seu próprio país


Governo desmente ter qualquer intenção de lançar ação militar contra vizinho

O governo do presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, negou que pretenda lançar um ataque militar contra a Venezuela, como havia denunciado o presidente daquele país, Hugo Chávez, horas antes. "A Colômbia nunca pensou em atacar o povo irmão da República Boliviariana da Venezuela, como afirma o presidente deste país em um claro engano para sua própria nação", enfatizou o governo no comunicado lido pelo assessor de imprensa César Velásquez, da Casa de Nariño, sede do governo.

Ele acrescentou que "a Colômbia recorreu aos canais do Direito Internacional e continuará insistindo nesses mecanismos para que sejam adotados instrumentos que façam com que o governo venezuelano cumpra a obrigação de não abrigar terroristas colombianos". Velásquez leu o comunicado um dia depois de Chávez ter assegurado que havia mobilizado unidades militares na fronteira e de ter dito que está "alerta" para "uma ameaça de guerra" da Colômbia, ao indicar que investigara as denúncias colombianas sobre guerrilheiros em território venezuelano sem encontrar "nada".

"Mobilizamos unidades militares, aéreas, de infantaria, mas em silêncio, porque não queremos perturbar ninguém da população", disse Chávez por telefone à rede de televisão estatal VTV, sem dar detalhes sobre a quantidade de soldados mobilizados na fronteira com a Colômbia. O presidente venezuelano ressaltou que tinha adotado a decisão porque Uribe, que no dia 7 de agosto entregará o poder a seu ex-ministro da Defesa Juan Manuel Santos, "é capaz de qualquer coisa nestes dias que lhe restam".

"Isto se transformou em uma ameaça de guerra e não queremos guerra", acrescentou Chávez, que rompeu relações com Bogotá na semana passada depois que o governo de Uribe denunciara na OEA que guerrilheiros das Farc e do ELN se refugiam na Venezuela. Chávez assegurou que os militares de seu país monitoraram os locais onde a Colômbia assegura que insurgentes estão escondidos, mas que só foram detectadas "uma pedra" e "uma casa velha". Também neste sábado, a Colômbia inaugurou uma base militar próximo da fronteira, para vigiar o espaço aéreo e monitorar a atividade das guerrilhas.

(Com agência France-Presse)
Penso eu - Um dia ia pra Havana. Trocava de avião em Caracas. Ví nos jornais que no dia seguinte, quando seguiria meu caminho, que tinha eleição pra presidente. Era a primeira candidatura e eleição do Chávez. Fiquei dois dias lá. Observei. Contei na coluna de papel...o homem é doido. Seu passado de golpista, quando invadiu certa feita o parlamento venezuelano de arma em punho...mostrou que era varrido. Queria, e quer porque quer, ser um Fidelzinho sem cultura nem educação. Doidim doidim.

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