Eunício descarta traição e reitera apoio aos candidatos da coligação

O voto é secreto, é livre, é soberano e representa o julgamento popular pelo que o candidato fez ou que está propondo.
“Não houve nada de anormal”. As palavras são do candidato ao Senado pelo PMDB, o ex-ministro das Comunicações, Eunício Oliveira, protagonista do episódio ocorrido no domingo anterior, em Iguatu (a cerca de 390 quilômetros da Capital), quando líderes do PMDB fizeram campanha explícita para Eunício e Tasso Jereissati, quando da visita do vice na chapa da candidata Dilma Rousseff, Michel Temer, àquela cidade.

Falando ao O Estado, Eunício disse que o que ocorreu ali foi a adesão do prefeito Agenor Neto à sua candidatura ao Senado. “Saliento que eu e o Agenor pertencemos ao mesmo partido, o PMDB, e, portanto, trata-se de uma adesão normal”, ressaltou. “Não posso pedir votos para o Pimentel onde o político promete votar em mim e no Tasso Jereissati (candidato à reeleição pelo PSDB)”, justificou-se. “Nem eu estou contra Pimentel nem ele está contra mim”.

O peemedebista afirmou também que considera natural a busca por apoios distintos entre os partidos que compõe a coligação governista. “Não considero isso traição (o fato dos candidatos buscarem apoios). O voto é uma conquista. O voto ninguém impõe a ninguém. O voto é secreto, é livre, é soberano e representa o julgamento popular pelo que o candidato fez ou que está propondo. O PT pode fazer os seus contatos em favor de Pimentel, assim como o PMDB pode fazer a mesma coisa em meu favor”, explicou.

Penso eu - Não houve traição e isso já foi dito aqui e na coluna de papel. Não há crise entre PT e PMDB ou PSB. O que há são interesses escusos de pseudo petistas que precisam do Pimentel no senado pra segurar suas barras sujas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário