Histórias e histórias

Brasileiro Rafael
Nem tudo está perdido. A jovem Maria, filha de Maitê Proença, esqueceu num táxi no Centro do Rio seu laptop com todo o material de dois anos de faculdade de direito, na PUC. Ficou bem triste, a mãe, sem esperança, tentou consolá-la, mas...
Acredite. O taxista ligou o laptop atrás de pistas para encontrá-la, conseguiu o número de seu celular e, viva!, devolveu.

No que...
Ao chegar à casa de Maitê, no dia seguinte, a atriz lhe deu um vale-compras de uma loja, mas Rafael, o taxista, não quis. Maitê insistiu: “Ah, compra uma camisa bonita e sai contando que Maria e Maitê Proença te deram.”
— Rafael foi embora todo contente. E nós mais ainda.

Isso aí deu no Ancelmo Gois de ontem.

Agora eu...
Um dia, com um livro escrito no seu bojo, botei meu lap top na bolsa onde estavam tres passaportes, dois vencidos um valendo, fotografias, carteira de Imprensa Internacional e vários outros documentos, num táxi chamado do ponto que fica na SUper Quadra de um depuatdo amigo, de onde a servidora da casa chamou o dito cujo. Fui à Feira do Paraguay. Deixei tudo no taxi, pedí pra esperar um pouco e fui ver uma coisa que não lembro. Na volta, cinco minutos depois, o táxi não mais estava lá. Era um ladrão que sumiu como que por encanto. Nem todas as empresas de táxi de Brasília, nem todos os taxistas que servem no ponto souberam dar nótícia do ladrão. Dei queixa na Polícia. Isso faz de 5 a 6 anos. Nunca mais tive notícia de nada. Não gravei o táxi, mas gravei o ladrão. Um dia, antes de morrer, vou encontra-lo. Não sei o que será feito dele, se é que outro já não fez antes o que eu gostaria de fazer.
Aos interessados; perdí tudo, Literalmente tudo. O livro, fruto de uma pesquisa de dois anos, foi pro espaço. Em uma semana reescreví tudo com o que sobrou de anotações e o que ficou na memória.

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