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Quando falarão de segurança

O povo brasileiro está encarcerado. Disso todo mundo sabe. Basta abrir um jornal, ligar a TV ou o rádio e está tudo lá, em fortes cores, a gente vivendo atrás de grades. Prisões domiciliares, domésticas, funcionais, culturais, educacionais. Vidros blindados nos carros, nos janelões de quem pode. Grades nas portas do apartamentos fechadas a sete chaves como se fôssemos o tesouro da cidadezinha portuguesa que criou um baú onde eram depositados os bens da prefeitura, só aberto por sete pessoas, ao mesmo tempo, com suas chaves pessoais. Pois bem; isso eu não vi ainda no debate presidencial. Niguém fala sério sobre a insegurança nacional. No Ceará, em Pernambuco, em Brasília, no Rio, em Minas, por onde tenho andado a queixa é a mesma: o crack esculhambou a vida, e a vida, que não vale uma pedra de crack, foi literalmente trancafiada a mando do desmando. Parece que ao abortar tema como o a segurança pública e eleger o aborto ao topo da pirâmide de problemas, todos mostram que não têm um projeto verdadeiro de preservar a vida já posta, mas um projeto proselitista de defesa virtual e eleitoral de vidas que estão por vir. Ô povim, viu!

Dúvida (Nota da foto)
Candidato a deputado estadual, professor Juarez Leitão foi à luta. Em Irapuá, distrito de Independência, visitou Seu Simão, filósofo dono de bodega. Conhecendo o homem, Juarez só assuntava. Lá pras tantas, Seu Simão, meio que entendendo a visita de pedição de voto, filosofou: “Seu Juarez, quando um porco nasce, a gente sabe que vai ser porco. Quando um cabrito nasce, a gente sabe que vai ser bode. Mas gente, Seu Juarez, quando nasce, ninguém sabe se vai ser gente ou se vai ser bicho”.

• HISTÓRIA -
Alguém precisa resgatar a fedorenta história da aprovação de livros de geografia e história editados por empresa do Paraná para serem utilizados pelas crianças nas escolas do Ceará.

• NETO DO EXPEDITO -
O ficha limpa Antonio Reguffe, eleito deputado federal mais votado no DF, é neto do ex-ministro Expedito Machado. A mãe dele, filha de Expedito, casou com o comandante Reguffe, da Marinha Mercante.

• CAÇANDO INDACA -
Diz que o rapaz é um puxador de cobra pros pés. A bandeira dele é reduzir os salários e o números dos deputados federais e estaduais no Brasil. Quixotesco, mas voluntarioso.

• TOQUEIROS DA AMÉRICa -
Na América Latina, foram entrevistadas 34.469 pessoas, que responderam à seguinte pergunta: “Durante o último ano, algum funcionário público solicitou suborno a você?”

• TOQUEIROS DO BRASIL -
No Brasil, 1,6% dos entrevistados afirmou que sim. Esse resultado colocou o Brasil à frente de países, como EUA, Uruguai, Argentina e México, que apresentaram, respectivamente, índices de cobrança de propina de 2,2%, 2,3%, 7% e 9,2%.

Perigo
A preocupação mora em que algum órgão da América, ou o mesmo que fez a enquete, pergunte se, uma vez oferecido, alguém deixou de aceitar.

• Insuportável -
Tá uma barra aguentar o ataque dos tucanos, enlouquecidos para destruir Dilma. De ontem pra hoje são mais de 50 e-mails inventando coisas com a mulher. Pô, caras! Não votem e me poupem.

• a questão -
O ódio da paulistada serrista nem é a Dilma. É que, caso eleita, te-lo-á sido com a maioria de votos do Nordeste. É isso que dói neles.
• café requentado - Tão requentando todas as falas do Ciro Gomes quando ele queria ser candidato a presidente. Pra vender seu peixe, bateu forte no PMDB e no PT. E nos dois juntos.

• pano furado -
Boca doida quanto tá zangado, Ciro Gomes dizia à época que a união PT-PMDB era pra tempo de TV, jamais pra governar. “Aliança a gente faz depois”, dizia. Hoje, Ciro coordena parte desse processo.

macariob@uol.com.br

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