Já são seis dias de greve dos bancários no Ceará e duas manifestações ontem pela manhã, em frente às agências do Santander e Itaú, tentaram pressionar o rumo das negociações. A paralisação, que acontece em todo o Brasil, atingiu, em Fortaleza, 100% dos servidores do Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Entre as instituições privadas, a porcentagem de adesão foi de 70%. No interior do Estado, os índices são um pouco menor: 50% entre os bancos públicos e menos de 20% nos privados. As informações são do diretor do Sindicato dos Bancários do Ceará (SEEB/CE), Marcos Saraiva.
“Até quinta-feira queremos que a adesão seja de 90% em Fortaleza. O Comando Nacional está reunido para avaliar a greve e prever as próximas ações”, falou Marcos. Durante o ato em frente uma agência do Santander na Rua Floriano Peixoto, Centro, o diretor do SEEB/CE afirmou que a paralisação tem como objetivo também um melhor atendimento à população. Para os diretores do sindicato a intensificação de greve no banco espanhol é muito importante para que as reivindicações sejam atendidas.
No Estado, existem 13 agências do Santander, das quais 12, localizadas em Fortaleza e Região Metropolitana, ficaram totalmente fechadas. “Esse banco e o Bradesco são os que impõem mais dificuldades. O que pretendemos é pressionar os banqueiros a reabrirem o processo de negociação”, afirmou.
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