Coluna do blog


Só faltou caldo de cana
Nova York – USA - 5 graus - Mais bem organizada impossível. A eleição aqui para a Presidência da República foi um espetáculo de organização. Não faltou nada, nem camelô que vendia pulseirinha com verde e amarelo e a bandeira do Brasil. Fantasias marcaram a irreverência que tinha de diaba a marinheira, de gaúcho à caráter a bruxa com rabo. Nenhuma urna, foram 53, deu problema. Nenhum mesário faltou. O eleitor até que compareceu para as condições de que aqui votam três estados, como NY, Nova Jersey e Pensilvânia, com gente distante a até quatro horas de trem do local de votação, um pavilhão que havia sido usado no primeiro turno. O consulado, sob o comando do embaixador Osmar Chohfi, foi perfeito. Colocou à disposição da imprensa pelo menos dez pontos de internet, o que deu pra todo mundo se virar. No almoço, comeram mais de trezentas pessoas, estas as que trabalharam na eleição, incluindo aí mesários e o pessoal do próprio Consulado. Os anônimos foram os destaques. Não houve celebridades, a não ser um ou outro notável da televisão, trabalhando ou apenas exercitando o título eleitoral. Lucas Mendes, querido companheiro de velhos tempos, perdeu os dois passaportes. Votou com a carteira de motorista. Só faltou, pra não dizer que não faltou nada, o eleitor, que apesar de um pouco maior em número do que no primeiro turno, ainda deixou a marca de um certo desinteresse pela votação, como dona Ruth Soares, 15 anos morando aqui, carioca meio aporrinhada pela obrigação que acabara de cumprir: “Sabe, eu até gostava de política. Depois, fui perdendo o interesse por conta dessas coisas aí. Eu gostava até do regime militar, porque a gente sabia que se houvesse roubo era só um, agora é todo mundo. E saiu pisando duro, como quem diz um desaforo e vai embora.

“Queria ser pobre um dia na vida,
porque ser todo dia é de lascar!”.

Pobre querendo mudar seu lugar na pirâmide.

PelamordeDeus!
Não me culpem por nada disso que vocês fizeram aí. Estou em NY, trabalhando, ganhando minha vida com o suor da cabeça dos meus dedos e os poucos neurônios restantes. Vocês aí que escolheram.

Gaúcho adora uma bombacha (Nota da foto)
Não faltou nada aqui em NY. O gaúcho veio fantasiado de gaúcho, montado em sua bombacha e trouxe a filha, com fantasia do dia das bruxa.

• Ninguém acredita -
Mandam dizer de Juazeiro que Zé Arnon conseguiu um armistício entre a Prefeitura e Zé de Amélia, presidente da Câmara Municipal. Ninguém acredita. Nem mesmo o reeleito federal Zé Arnon.

• Prefeito Manoel -
Nós também, não. Zé de Amélia tem a vida arrumada na presidência Casa, já o prefeito Manoel Santana tem, hoje, 117 denúncias contra a administração em tudo quanto é órgão federal e estadual.

• Saco de gatos -
Conheço um senhor que, um pouco mais jovem, pegou todos os gatos do bar Redinha, no alto da Santos Dumont, e botou num saco. Cutucou um por fora e o saco dava pulos incríveis.

• Gatos no saco -

O governo Lula botou todos os gatos no mesmo saco e deixou a boca desamarrada. Brigaram lá dentro e estão botando os bofes pra fora. Ô saco de gatos!

• Mandamos os nossos? -
A Embaixada dos EUA e o Ministério da Justiça vão dar curso em Brasília para policiais e bombeiros das 12 cidades-sedes da Copa de 2014.

Vai ter aula prática?
A ideia é que os agentes da terra do Obama ensinem aos brasileiros estratégias de segurança para grandes eventos, como a Copa e os Jogos Olímpicos de 2016.

• Aperreio -
Os grandes temores da semana passada eram por conta da vitória do Ceará, por 2 a 0 contra o São Paulo; agora é que vão mesmo tomar o mandato do Tiririca, avaliavam na Praça do Ferreira.

• Casa Cor -
Vetromani é o nome da empresa cearense que forneceu os belíssimos mosaicos que ilustram um bar montado na Casa Cor. Dizem que é belíssimo.

• Outro -
A SV, também empresa genuinamente cearense, foi que mandou os lustres para o tal bar montado na Casa Cor deste ano.

macariob@uol.com.br

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