No vermelho>> Granja não tem dinheiro para pagar 13º salário


A informação é do próprio prefeito, Esmerino Arruda, que foi a Brasília expor a situação às autoridades federais
Por Tarcisio Colares do pessoal do blog no Aeroporto Pinto Martins

Até o presente momento, a Prefeitura de Granja não tem dez centavos em caixa para pagar o 13º salário do servidor municipal. A informação é do próprio prefeito, Esmerino Arruda, que foi a Brasília expor a situação às autoridades federais. Segundo confirmou, não foi pago ainda nem sequer a primeira parcela, por total falta de dinheiro municipal e até mesmo federal, porque os repasses estão muito baixos.

Em Brasília, Esmerino disse que vai tentar conseguir recursos para pagar pelo menos a primeira parcela do 13o. Mas, já adianta que a segunda parcela do 13o salário do funcionalismo municipal, “pelo que estou percebendo, no momento, não vai ter condição de ser paga, porque não vejo como conseguir os necessários recursos.” Por outro lado, informou que o mês de novembro vai ser pago em dia e do mesmo jeito o mês de dezembro, embora sem saldo para qualquer tipo de investimento.

Segundo o prefeito, essa dificuldade não é só em Granja, pois muitas outras prefeituras estão com o mesmo tipo de problema. “Eu tenho conversado com muitos prefeitos, principalmente da Zona Norte do Estado, e eles têm me dito que não há dinheiro em caixa para pagar o 13º salário”, confessa. Justificando as dificuldades financeiras da Prefeitura de Granja, disse que o principal problema é a queda do Fundo de Participação dos Municípios.

Reconstrução
Esmerino Arruda foi a Brasília também negociar a liberação de recursos para reconstrução de Granja que, segundo ele, foi arrasada pelas enchentes do ano passado. Informou que a cidade está cheia de buracos e muitos prédios públicos estão em plena ruína. Arruda, que é tucano, confirmou apoio ao segundo mandato do governador Cid Gomes. “O Tasso apoiou o Cid por duas vezes e eu estou fazendo a mesma coisa”, explica.

O prefeito posicionou-se contra o PSDB querer expulsar filiados que votaram na reeleição de Cid Gomes e em Dilma Rousseff para Presidência da República. “Esse negócio de expulsar é muito sem sentido, porque o próprio Tasso Jereissati deu o exemplo quando abandonou Lúcio Alcântara, em 2006, para apoiar Cid Gomes, que é o governador de todos os cearenses e de todos os municípios cearenses,” argumenta.

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