Dilma abandona redoma do Alvorada e vai ao teatro

De bem com a popularidade, Dilma Rousseff se autoconcedeu um momento de contato com uma pequena multidão. Deu-se na noite deste sábado (2).

A presidente deixou momentaneamente o isolamento da redoma do Palácio da Alvorada e foi à poltrona de uma platéia de teatro.

Dilma assistiu, no Centro Cultural do Banco do Brasil, ao monólogo “A Lua Vem da Ásia". Trata de um tema pesado: a loucura.

Baseada num livro do escritor mineiro Walter Campos de Carvalho, a encenação, estrelada pelo ator Chico Diaz, agradou.

"Vocês deveriam ver essa peça", Dilma aconselhou, na saída, a visitantes do centro cultural administrado pelo BB.

Um rapaz brindou a presidente com um elogio inesperado: “Linda”. Entre surpreendida e descrente, ela reagiu assim: "Achou?!"

Um repórter perguntou a Dilma o que ela tinha achado do relatório da PF sobre o escândalo do mensalão.

Dilma pôs-se a elogiar a peça. A peça teatral, não a peça redigida pela PF a pedido do ministro Joaquim Barbosa, do STF.

Acompanharam Dilma na incursão teatral, além dos seguranças, o governador baiano Jaques Wagner (PT) e a mulher dele, Fátima Mendonça.

Antes de retornar ao refúgio palaciano, Dilma passou pelo camarim. Cumprimentou o ator pelo desempenho.

Chico Diaz, que visitara a presidente na véspera, no Planalto, ofereceu à expectadora inusual uma taça de champanhe. Brindaram.

"Só o fato de ela vir aqui, ao teatro, é muito bacana", disse o ator.

Nesta segunda (4), 48 horas depois de degustar a ficção provida pelo texto de Campos de Carvalho, Dilma volta à realidade.

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