SIP alerta sobre situação do Brasil
Sociedade Interamericana de Imprensa faz alerta sobre situação do Brasil
Mesmo com a revogação da Lei de Imprensa, que vigorava desde 1967, na ditadura militar, o Brasil ainda tem problemas de liberdade de imprensa, como em todos os países da América Latina, de acordo com análise feita ontem em São Paulo pelo jornalista Júlio Muñoz, diretor-executivo da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP).
Um exemplo emblemático citado pelo diretor da SIP foi a não assinatura pela presidente Dilma Rousseff, no Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, este mês, da Lei de Acesso à Informação.
— A informação pertence ao povo. A informação não pertence às autoridades. O governo é um empregado do povo, tem a obrigação de entregar as informações. Por isso nosso interesse de que haja acesso às informações. Esperava-se que a presidente Dilma Rousseff aprovasse a Lei de Acesso em 13 de maio, que é o Dia Mundial de Liberdade de imprensa, mas não foi assim — lamentou Muñoz.
Embora o governo já tenha dito que apóia e espera para breve a aprovação da Lei de Acesso à Informação, que tramita no Congresso, a SIP sempre está alerta para as restrições. O diretor-executivo da entidade, que falou ontem em entrevista coletiva sobre a Assembleia Geral da Sociedade Interamericana de Imprensa, que será realizada na capital paulista em 2012, lembrou das ameaças à liberdade de imprensa que ocorreram no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
— Na conferência vamos apresentar uma série de perigos para a imprensa. Temos que mudar um pouco a ideia de que não estão ocorrendo tantos problemas como aconteciam com o ímpeto do governo de Lula — comparou Muñoz.
Penso eu - Ei, ei meninos. Cês não sabem é de nada.
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