A vaga é da coligação,comemorou Marcilio Gomes na Camara de Fortaleza

O vereador Marcílio Gomes (PSL) comemorou hoje, 03, a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) determinando que a vaga de suplente pertence à coligação e não ao partido. “Eu me considero recomeçando nesta casa. Nós ganhamos a primeira vez na eleição, conseguimos retornar na Justiça e, agora, o Supremo Tribunal Federal nos deu essa posse, de fato e de direito”, salientou Marcílio.

O parlamentar agradeceu a Deus, a sua família e a todos que o apoiaram e que participaram de forma efetiva para que estivesse na Casa. E, como forma de recomeçar seu trabalho, Marcílio pediu que a Câmara assine uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que trata da ocupação dos espaços públicos de Fortaleza.

“Temos que trabalhar em cima do Governo para ver se regulariza a base fundiária de Fortaleza. Não é só gente pobre que utiliza as áreas de ruas não, temos casas que invadem a rua, na Aldeota, por exemplo. Os conjuntos habitacionais precisam de um documento para regularizar, dar liberdade à essas pessoas para que elas possam fazer de suas casas o que quiserem”, afirmou o vereador.

Ação militar

A morte do saudita Osama Bin Laden foi abordada pelo vereador Marcílio Gomes (PSL), durante seu pronunciamento hoje, 03, no plenário Fausto Arruda. O parlamentar criticou a ação das forças militares dos Estados Unidos. “Violência não se paga com violência. A vida é tão efêmera. Se critica rádio e televisão por fazer apologia à violência, se a maior nação do mundo a faz”, disse o Marcílio.

Para o vereador, Bin Laden deveria ter sido capturado. “Osama Bin Laden não fazia diferença, hoje, para a Al Qaeda. Era uma pessoa simbólica, mas simbólico ou não, é uma pessoa. Ele deveria ter sido preso, para se recuperar, se arrepender”.

A atitude da população americana, após o anúncio da morte do saudita, foi lamentada pelo vereador. “O exemplo que vimos dos jovens americanos é triste, brincando, saltando, como se fosse um carnaval. É lamentar por toda uma juventude”. De acordo com Marcílio, fazer apologia a morte é uma coisa deprimente. “Falo como Jesus Cristo, perdoai-os, eles não sabem o que estão fazendo”.