Ceará gera 2.605 postos de trabalho em maio

O estado do Ceará criou, em maio deste ano, 2.605 postos de trabalho formal, o que representa um crescimento de 0,25% ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior. Os setores de atividade que mais contribuíram para esta expansão foram Serviços ( 2.499 postos), Construção Civil ( 847 postos) e Comércio ( 756 postos), cujos saldos mais que superam a queda de emprego verificada na Indústria de Transformação (-1.594 postos). Os dados fazem parte do Cadastro de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado ontem (20) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Apesar do leve crescimento na comparação com o mês de abril, a geração de empregos em maio deste ano é bem inferior ao verificado em maio de 2010, quando foram gerados 6.325 postos de trabalho formal. Na avaliação feita pelo Caged de 2003 a 2011, o resultado obtido em maio deste ano é o quarto menor, atrás apenas do alcançado em maio dos anos de 2003 (555 postos), 2005 (1.669) e 2009 (2.153).

Conforme o Caged, a geração de empregos no Ceará ainda permanece concentrada na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). Prova disso é que, das 2.605 criadas em maio deste ano, 2.035 foram na RMF, um incremento de 0,25% em relação ao mês anterior.

ACUMULADO
No acumulado dos cinco primeiros meses de 2011, considerando a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, houve acréscimo de 15.761 postos, representando um crescimento de 1,52%. Ainda na série com ajustes, nos últimos 12 meses verificou-se crescimento de 7,15% no nível de emprego ou 70.306 postos de trabalho.

EMPREGOS NO BRASIL CRESCEM 6,47%
Em maio de 2011, o Brasil registrou a criação de 252.067 novas vagas de emprego com carteira assinada, número equivalente à expansão de 0,69% no estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior. Em termos absolutos, este resultado foi o terceiro melhor de toda a série histórica do Caged para o período.

No acumulado do ano, os dados mostram um acréscimo de 1.171.796 empregos ( 3,26 %), constituindo a segunda maior da geração do período, inferior apenas à observada em 2010 ( 1.383.729 postos). Já nos últimos 12 meses, verificou-se a criação de 2.256.765 postos de trabalho, equivalente à expansão de 6,47% no contingente de empregados celetistas do País.
O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, previa que o número de vagas, em maio, ficasse maior que o resultado de abril, quando foram registradas 272 mil novos postos. “Alguns setores não deram ainda o resultado que irão revelar. A construção civil, não foi tão forte quanto eu imaginava. Tivemos uma queda em Rondônia, com a demissão dos trabalhadores de Santo Antônio e Jirau [hidrelétricas em construção] que têm peso forte”, disse.

No mês de maio, ocorreram 1.912.665 admissões e 1.660.598 desligamentos, o segundo maior para todos os meses da série histórica. Lupi mantém a expectativa de 3 milhões de vagas formais para 2011. “A expectativa está mantida. Vocês vão se surpreender com o Caged”, afirmou.

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