Por Dháfine Mazza
dhafine@oestadoce.com.br
Pães, biscoitos e macarrão são alimentos que fazem parte do dia a dia dos brasileiros e deixam as refeições ainda mais saborosas. Acessíveis e práticos, estes produtos estão entre os alimentos favoritos, no Brasil, que, anualmente, consome 1,2 milhão de toneladas de massas alimentícias, ficando em terceiro lugar no ranking mundial de consumo de massas alimentícias, atrás apenas da Itália e dos Estados Unidos, conforme dados da Associação Brasileira das Indústrias de Massas Alimentícias (Abima). Por ano, o consumo nacional gera um faturamento de R$ 6 bilhões para as empresas do setor.
A fim de tornar esses produtos ainda mais baratos e ampliar o consumo no País, o setor está negociando, junto ao Ministério da Fazenda, a redução da alíquota de PIS/Cofins, que, hoje, corresponde a 9,52%. “Atualmente, existe uma desigualdade fiscal para alimentos similares. Assim, a redução de impostos para as massas alimentícias é fundamental, pois outros alimentos, como o arroz e o feijão, possuem isenção. Além disso, o setor de massas alimentícias é um setor industrializado, que gera 45 mil empregos por ano, além de renda e de impostos”, destaca o novo presidente do Sindicato das Indústrias de Massas Alimentícias e Biscoitos do Ceará (Sindmassas), Luís Eugênio Pontes.
De acordo com o presidente da Abima, Cláudio Zanão, o governo federal é receptivo à redução de impostos para o setor de massas alimentícias. “Já existe um estudo econômico sobre o quanto arrecadamos de impostos e o que essa redução significaria para o setor. O governo federal vê com bons olhos a redução e esperamos ter uma decisão sobre o assunto ainda neste ano. Com a isonomia fiscal, os produtos ficarão ainda mais baratos, o que é muito importante para o setor e para o País como um todo, sobretudo para o Nordeste, uma vez que o macarrão, por exemplo, é um alimento com muitas qualidades nutritivas e com preço bastante acessível, permeando todas as classes socioeconômicas”, afirma.
Nenhum comentário:
Postar um comentário