Quem já veio aqui, sabe que o transito de NY é maluco, caótico, gigantesco, barulhento, quase mal educado. Fruto de uma mistura de motoristas de tudo quanto é lugar do mundo, cada um trazendo pra cá suas deseducações, como a de um amigo meu que chega a businar pra ele mesmo, quando está no primeiro carro diante de um semáforo que se abre para ele.
O diabo é que, quando chegam dias como estes, desta semana que começou ontem, com Sessão de Abertura da assembleia das Naçoes Unidas-ONU, o pau quebra. Isso aqui vira um pandemônio.
Veja bem; estão aqui os principais líderes do mundo. Todos. Ou quase todos. A simples presença deles deixa a segurança em polvorosa. A segurança deles e a segurança dos Estados Unidos que ficam puramente paranóicas e tem razão; depois do 11 de setembro sabe-se que por aqui passam, e muitas vezes ficam, os mais malucos personagens da humanidade. Quando não vêm pessoalmente, mandam seus representantes.
Bem, teremos aqui, tambem, Barack Obama. O mais amado e o mais odiado, o mais simples e o mais buscado de todos os líderes. Isso quintuplica os cuidados. Onde ele está ou por onde ele passa, o bicho pega. Nós, cheios de credenciais no peito, somos mantidos anos luz de distancia do cara daí termos que nos valer de potentes lentes fotográficas ou não saberemos de nada. Ter lugar à ONU é um privilégio de poucos. Chegar perto e ouvir o que essa gente está "tramando" contra ou a favor da gente,são outros quinhentos.
Aliás, lembra um colega gozador aqui ao lado, que acompanha a vida da política cearense, dois aspéctos que só a molecagem brasileira é capaz:
Gente, segurança assim só quando Cid Gomes estiver no Palácio da Abolição e quando o dr. Rodolfo for cortar a fita simbólica de inauguração das Torres Gemeas e do Muro das Lamentações lá em Sobral.
Veja só onde o ridículo nos trás. Ou nos leva.
Tem culpa, eu?
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