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Até que enfim


Conheça os malfeitos dos tucanos em SP

Balaio do Kotscho
Demorou, mas finalmente a Justiça de São Paulo abriu a caixa preta tucana do Metrô paulistano. Um ano após a denúncia de jogo de cartas marcadas na licitação da Linha 5 - Lilás, a juíza Simone Gomes Rodrigues Cassoretti, da 9ª Vara da Fazenda Pública, baseada na ação movida por quatro promotores, suspendeu os contratos e mandou afastar do cargo o presidente do Metrô, Sérgio Avelleda, que foi presidente da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) na gestão do governador José Serra.
A Promotoria quer a anulação da concorrência e a condenação dos responsáveis, depois de calcular um prejuízo de R$ 327 milhões para os cofres estaduais. O governo do Estado alegou que as suspeitas não eram suficientes para anular a licitação e que isso vai atrasar a obraa. Anunciou que vai recorrer da decisão.
Em sua decisão, a juiza Simone Casoretti justificou o pedido de afastamento do presidente do Metrô "em face das suas omissões dolosas" e alegou que com sua permanência ele poderia "destruir provas ou mesmo continuar beneficiando as empresas fraudadoras".
Entre elas, estão algumas das maiores construtoras do país: Odebrecht, Mendes Júnior, Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa. Os contratos denunciados envolvem R$ 4 bilhões e 14 empreiteiras.
Casoretti considerou "indecente" a alegação do governo de que anular a licitação vai atrasar a inauguração da obra, prevista para 2015. "Há muito tempo o povo paulistano espera por obras de expansão do metrô".
Para ela, o atraso na obra "não será tão desastroso quanto a continuidade de uma fraude, ou melhor, a chancela de um conluio entre particulares em benefício próprio". Se a ordem judicial não for cumprida, está prevista multa diária de R$ 100 mil.

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