Bilhete do leitor


Mal exemplo  -  O  deputado Lula Morais (PC do B) e o cerimonial da prefeitura de Maranguape, em sessão solene (14 último), na Assembléia Legislativa, em comemoração aos 160 anos de emancipação política daquela cidade, omitiram, antes da execução do hino da cidade, o nome da autora, a professora Ofélia Gomes de Matos, cujo crime é ser irmã do deputado federal Raimundo Gomes de Matos (PSDB). Trata-se de um desserviço à cidadania, porque ela, há 34 anos, conquistou o 1º lugar da letra e da música, por concurso público, em nível nacional, quando o então prefeito Antônio Gonçalves Moreira (1977/1981), mediante lei,  instituiu  a escolha do hino. A comissão julgadora, de alto nível, era formada por professores do Conservatório Alberto Nepomuceno.  Aliás, omitir a autoria  tornou-se corriqueiro pelo cerimonialista oficial da Prefeitura, o obscuro ex-vereador Sebastião de Oliveira e Silva que o faz por injunções políticas. Já o professor André Bandeira, em Maranguape, antes de cantá-lo, contraria os puxa-sacos de plantão ao mencionar a autora, pois não comunga com as idiossincrasias do PC do B cujas administrações sofríveis são passageiras, ao contrário da História que é imutável.

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