Do UOL
O leão Juba, de 18 anos, enfrenta uma trajetória de expectativa e sofrimento nos últimos anos. Apreendido por duas vezes por conta de maus tratos sofridos em dois zoológicos, o animal aguarda há três anos um local apropriado para viver, já que nenhum zoológico se habilitou a recebê-lo por conta das marcas que possui no rosto.
Juba vive com mais duas leoas, Yasmim, 10, e Tchutchuca, 5, no Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), em Fortaleza (CE), desde 2008, quando foi resgatado de um zoológico particular do Estado após a constatação de maus tratos. O local foi interditado, e os animais apreendidos na época conseguiram novos lares.
Juba vive com mais duas leoas, Yasmim, 10, e Tchutchuca, 5, no Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), em Fortaleza (CE), desde 2008, quando foi resgatado de um zoológico particular do Estado após a constatação de maus tratos. O local foi interditado, e os animais apreendidos na época conseguiram novos lares.
As duas leoas foram adotadas recentemente por zoológicos em Minas Gerais, e devem ser transferidas para o Ibama de Belo Horizonte. A data da transferência das leoas ainda não foi definida. Após a ida delas, Juba ficará sozinho.
Segundo a ONG Mata Ciliar, do município de Pedreira (SP), Juba viveu em dois lugares sofrendo maus tratos. “Quando mais jovem o animal morava em um zoológico particular e de situação irregular no Rio de Janeiro, sendo desativado pelo Ibama em 2001. Depois disso, Juba foi transferido para outro zoológico, desta vez em Fortaleza, e novamente sofreu maus tratos até o dia em que o local foi fechado devido às irregularidades”, segundo a ONG.
Sensibilizada com a solidão de Juba, a ONG se comprometeu a adotar o animal, mas diz que precisa de recursos para custear a construção do recinto que vai abrigar em definitivo o animal. Para isso, lançou uma campanha para doações. O novo lar de Juba vai custar cerca de R$ 50 mil.
A ONG e o Ibama já conseguiram o transporte aéreo do animal do Ceará para São Paulo, que será patrocinado pela empresa Tetrapark. “Juba já tem idade avançada. Uma viagem terrestre iria debilitar mais o animal”, disse a analista ambiental Carla Sombra, que trabalha no centro de triagem do Ibama.
Ela explica que, apesar dos esforços do Ibama em prestar assistência aos leões, eles não vivem em um local apropriado. “O centro de triagem é um local provisório, de passagem de animais apreendidos, que logo são adotados ou inseridos no habitat natural. Como Juba tem marcas no rosto provocadas pelos maus tratos que sofreu e não é mais um animal vistoso, devido à idade avançada, nenhum zoológico se habilitou em adotá-lo”, disse a analista ambiental.
Sensibilizada com a solidão de Juba, a ONG se comprometeu a adotar o animal, mas diz que precisa de recursos para custear a construção do recinto que vai abrigar em definitivo o animal. Para isso, lançou uma campanha para doações. O novo lar de Juba vai custar cerca de R$ 50 mil.
A ONG e o Ibama já conseguiram o transporte aéreo do animal do Ceará para São Paulo, que será patrocinado pela empresa Tetrapark. “Juba já tem idade avançada. Uma viagem terrestre iria debilitar mais o animal”, disse a analista ambiental Carla Sombra, que trabalha no centro de triagem do Ibama.
Ela explica que, apesar dos esforços do Ibama em prestar assistência aos leões, eles não vivem em um local apropriado. “O centro de triagem é um local provisório, de passagem de animais apreendidos, que logo são adotados ou inseridos no habitat natural. Como Juba tem marcas no rosto provocadas pelos maus tratos que sofreu e não é mais um animal vistoso, devido à idade avançada, nenhum zoológico se habilitou em adotá-lo”, disse a analista ambiental.






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