O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, confirmou que pretende viajar ao Brasil para fazer uma visita ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que combate um câncer de laringe.
Convalescente também de um câncer, o venezuelano não revela que órgão a doença atingiu, Chávez informou que falou com Lula em três ocasiões desde que o brasileiro iniciou o tratamento e que ambos acordaram realizar uma cúpula "dos que venceram o câncer".
Chávez não mencionou datas para o encontro no Brasil, mas na semana passada a assessoria de Lula informou que a visita poderia ocorrer antes de 10 de dezembro, posse da presidente reeleita da argentina, Cristina Kirchner.
"Como ele [Lula] vinha me visitar e não pode, agora eu tenho que ir vê-lo. Você sabe que eu e Lula somos irmãos, somos mais que irmãos", disse Chávez a jornalistas, nos jardins do palácio presidencial, o Miraflores, momentos antes de receber Dilma.
A presidente desembarcou no fim da tarde de ontem em Caracas para ter reuniões bilaterais com Chávez e Evo Morales (Bolívia) e participar da cúpula de criação da Celac (Comunidade de Estados Latinoamericanos e do Caribe), que reunirá os países das Américas, com exceção de EUA e Canadá.
Nos aforas do palácio, a guarda de honra da presidência venezuelana entoou o hino nacional em português para uma sorridente Dilma, que cumprimentou um a um os ministros de Chávez. Estava prevista para a noite desta quinta uma reunião ampliada da presidente, Chávez e ministros dos dois países a ser transmitida ao vivo pela TV.
AGENDA COM DILMA
A previsão era que Chávez e Dilma revisassem acordos na área de habitação e energia. Questionado sobre a difícil negociação entre a estatal petroleira venezuelana PDVSA e a Petrobras para a construção de uma refinaria conjunta em Pernambuco, o mandatário venezuelano disse que o projeto "vai adiante".
Nesta quarta-feira, a PDVSA pediu, e a Petrobras aceitou, ampliar por mais 60 dias o prazo para que a empresa venezuelana entregue aporte de R$ 4 bilhões para a refinaria --até agora tocada integralmente pela parte brasileira.
A previsão era que Chávez e Dilma revisassem acordos na área de habitação e energia. Questionado sobre a difícil negociação entre a estatal petroleira venezuelana PDVSA e a Petrobras para a construção de uma refinaria conjunta em Pernambuco, o mandatário venezuelano disse que o projeto "vai adiante".
Nesta quarta-feira, a PDVSA pediu, e a Petrobras aceitou, ampliar por mais 60 dias o prazo para que a empresa venezuelana entregue aporte de R$ 4 bilhões para a refinaria --até agora tocada integralmente pela parte brasileira.
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