Está sob séria ameaça a atividade pecuária no Ceará. Fiscais da
Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) começaram a multar
criadores de vacas leiteiras, alegando que elas causam "médio impacto
ao meio ambiente". Mas isto é verdade desde que existem os ruminantes e
sua flatulência. A fazenda do presidente da Associação dos Produtores
de Leite do Ceará (Aprolece), Geraldo Magela, na zona rural de S. Luís
do Curu, recebeu há uma semana multa de R$ 4 mil porque suas 190 vacas
leiteiras foram acusadas pelo fiscal da Semace de agredir o ambiente. O
fiscal apoiou-se em uma Lei Federal de 1998 e na Resolução 08, de 2004,
do Conselho Estadual do Meio Ambiente (Coema), que determinam: um
estabelecimento pecuário só pode funcionar se tiver licença ambiental.
E as fazendas multadas não a tinham, diz fonte da Semace. A multa varia
de R$ 500 a R$ 10 milhões e seu valor é o resultado da avaliação
subjetiva do fiscal, que estima o "médio impacto" que cada vaca e seu
pum causam ao ambiente. O Chefe da Fiscalização da Semace no Curu disse
ao presidente da Aprolece que 20 (dos 30 mil) pecuaristas já foram
multados. Na Fazenda Chapada do Moura, em Iguatu, a multa foi de R$ 28
mil com a exigência de apresentação de um Eia/Rima, que custou R$ 60
mil à empresa. Que fará um pobre agropecuarista familiar que tem uma só
vaca e tira dela o leite para os seus filhos?
uem dscobriu essa arrumação flatulenta foi o jornalista Egídio Serpa.

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