Muita gente não entende porque a presidente Dilma aguardará janeiro, quem sabe até mais, para promover a reforma do ministério. Afinal, perder um mês inteiro para recompor a equipe significa jogar pela janela tempo precioso, capaz de ser utilizado para a concretização de seus objetivos.
Há quem discorde e justifique o interregno. Estariam sendo cozinhados em fogo lento os demais ministros que deixarão de ser ministros. Abandonados, eles estarão se conscientizando da inutilidade de sua permanência no governo. Não tomarão a iniciativa de antecipar-se, mas ficarão preparados para o inevitável.
Seria constrangedor citar nominalmente os ministros postos na máquina de moer carne, mas estão à vista de todos, mesmo se não surgirem contra eles denúncias de corrupção.
A dúvida é saber se a presidente disporá de condições para nomear os melhores para cada ministério, com ou sem filiação partidária. Por certo que levará em consideração a necessidade de manter sua base parlamentar, mas dificilmente continuará refém dos partidos, apenas aceitando suas indicações. Por tudo, resta aguardar.
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