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Deputados esperam primeiro semestre de trabalho intenso


Os deputados estaduais esperam um primeiro semestre de trabalho intenso na Assembleia Legislativa. A expectativa é que muitas mensagens importantes para o desenvolvimento do Estado sejam apreciadas nos primeiros meses do ano. Isso porque as eleições municipais de outubro tendem a concentrar as energias dos parlamentares a partir de agosto, segundo líderes ouvidos pela reportagem.

“A experiência nos ensina que as matérias devem ser votadas com antecipação, porque à medida que se aproximam as eleições você pode ter uma certa dificuldade de quórum”, afirmou o líder do Governo na Casa, deputado Antonio Carlos (PT). Ele citou como prioridade a mensagem que irá contemplar o acordo estabelecido entre Governo e policiais militares.

Além disso, segundo o petista, o Ceará vive um momento de pujança e por isso uma série de propostas importantes para o desenvolvimento do Estado está na pauta do ano. “Devemos votar empréstimos que o governador Cid Gomes tem buscado para melhorar nossa infraestrutura e a área social”, observou Antonio Carlos.

O presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação, deputado Sérgio Aguiar (PSB), disse que o início de 2012 será “acelerado”. Contudo, o socialista pondera que isso não significa pressa nas discussões. “Estaremos prontos para discutir aqui à exaustão”, ressaltou.

Sérgio Aguiar citou “cinco projetos de maior relevância” que entrarão na pauta da CCJ. De acordo com ele, a conclusão do Centro de Eventos do Ceará, do estádio Castelão, o início das obras do Acquário Ceará e a consolidação da siderúrgica e refinaria devem ter projetos complementares apreciados pelo colegiado.

Os debates no Plenário 13 de Maio que podem surgir com a aproximação das
eleições também terão atenção especial. O primeiro vice-presidente da Casa, deputado José Sarto (PSB), lembrou que desde o segundo semestre do ano passado a Mesa Diretora se reuniu repetidas vezes com o Colégio de Líderes para “dar maior rigidez à interpretação do Regimento Interno”.

“Este é um ano diferenciado. Eu não diria atípico, porque de dois em dois anos nós temos eleições. Mas como certamente nós deveremos ter muitas polêmicas, principalmente por causa das eleições nos municípios, precisamos desse instrumento que discipline de forma democrática”, explicou Sarto. “Esses debates serão travados, mas dentro da observância do Regimento Interno e da Constituição do Estado”, disse ele.

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