Foi exonerado da Secretaria de Cultura da Bahia o assessor Adalberto Santos. Ocupava uma poltrona de destaque: superintendente de Desenvolvimento Territorial da Bahia. Dedicava-se à difusão dos valores culturais baianos.
Adalberto foi ao olho da rua depois da divulgação de um edital de concurso. Destinava-se à contratação de nove servidores para a Secretaria de Cultura. Salário de R$ 1.980 por mês.
O edital continha uma cláusula marota. Concedia uma pontuação extra para os candidatos que exibissem em seus currículos “atuação em sindicatos, partidos e organizações da sociedade civil.”
Esses candidatos militantes levariam sobre os demais uma vantagem de de 2,5 pontos por ano de militância, até o limite de dez pontos. Levada às manchetes, a esquisitice produziu ocancelamento do concurso.
Decidiu-se rever o edital “militante”. Ouvido, Adalberto alegou que a redação foi mal formulada. Disse que o objetivo do concurso é o de selecionar “ativistas culturais”. Desligado da tomada, Adalberto foi à inatividade.
- Ilustração via ‘Miran Cartum’.

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