Vencido
o prazo original em que a transposição do Rio São Francisco deveria
estar pronta e funcionando no semiárido nordestino, a obra registrou
aumento de R$ 3,4 bilhões - ou 71% - em seus custos em relação à
previsão inicial, segundo a mais recente estimativa feita pelo
Ministério da Integração Nacional. Desde o início do governo Dilma
Rousseff, o custo total da obra pulou de R$ 4,8 bilhões para R$ 8,2
bilhões. Iniciada em 2007, a obra está parada em três trechos: em
Salgueiro (PE), Verdejante (PE) e São José das Piranhas (PB). O
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva previa inaugurar a obra em
2010. A construção de cerca de 600 quilômetros de canais de concreto
que desviarão parte das águas do rio ainda deve consumir mais 45 meses.
O preço aumentou com a renegociação dos contratos originais e o
lançamento programado de mais de R$ 2,6 bilhões em novas licitações.
O
Ministério da Integração evita criticar abertamente o início das obras
sem um projeto detalhado porque isso aconteceu sob a gestão do então
ministro Ciro Gomes, correligionário no PSB do atual ministro Fernando
Bezerra e padrinho do novo secretário de recursos hídricos da pasta,
Francisco Teixeira, principal executivo da transposição. No início das
obras, Dilma Rousseff, então ministra da Casa Civil, era citada como a
“mãe” do PAC.
(De O Estado de S.Paulo)
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