O candidato do PRB, Expedito de Oliveira Leite (Maninho), enviou documento à Justiça Eleitoral, renunciando à candidatura de prefeito de Mauriti, nas eleições de outubro. Junto com Maninho, houve ainda a renúncia do candidato a vice-prefeito, Márcio Martins Sampaio (PSDB). Segundo informações, a desistência de Maninho foi motivada por problemas de saúde.
O ex-candidato encontra-se em Fortaleza, hospitalizado, para fazer tratamento. Márcio Martins, após a renúncia, registrou a sua candidatura a prefeito, tendo como companheiro de chapa e candidato a vice, Adailton Leite.
Ambos os candidatos já foram prefeitos, sendo que Márcio Martins já exerceu o cargo por duas vezes e foi derrotado na última eleição pelo atual prefeito Isaac Júnior (PT). A oposição em Mauriti está em maus lençóis. Perdeu seu principal nome, se é que pode chamar-se assim, que apoiou a atual administração por sete anos e meio; ou seja, quase toda a administração de Isaac Júnior. Mesmo assim, era considerado o único nome capaz de derrotar o candidato do atual prefeito, o vereador e ex-presidente da Câmara, Evanildo Simão.
O ex-candidato encontra-se em Fortaleza, hospitalizado, para fazer tratamento. Márcio Martins, após a renúncia, registrou a sua candidatura a prefeito, tendo como companheiro de chapa e candidato a vice, Adailton Leite.
Ambos os candidatos já foram prefeitos, sendo que Márcio Martins já exerceu o cargo por duas vezes e foi derrotado na última eleição pelo atual prefeito Isaac Júnior (PT). A oposição em Mauriti está em maus lençóis. Perdeu seu principal nome, se é que pode chamar-se assim, que apoiou a atual administração por sete anos e meio; ou seja, quase toda a administração de Isaac Júnior. Mesmo assim, era considerado o único nome capaz de derrotar o candidato do atual prefeito, o vereador e ex-presidente da Câmara, Evanildo Simão.
SITUAÇÃO DIFÍCIL
Agora, Márcio terá de tirar um grande coelho da cartola para reverter a situação política, diga-se de passagem bem difícil; além de articular-se para manter a liminar que segura sua candidatura, indeferida por improbidade, quando foi prefeito. Baseada em relatórios do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), a Justiça Eleitoral de Mauriti já a julgou impugnada. É a aquela velha máxima: “nada está tão ruim, que não possa piorar”.
Na verdade, fica clara a intenção do grupo de oposição em usar a figura do Maninho para ter chances na disputa. O também, ex-prefeito, já estava doente e neste mês inicial, sequer, apareceu nas atividades da campanha. Maninho foi prefeito em 1976 e sempre esteve ligado ao coronel Adauto Bezerra, que teria recomendado a sua renuncia para cuidar da saúde. Outro fator interessante na eleição de Mauriti é que o PSB local está com Márcio, mas a maior liderança do partido, naquela parte do Cariri, deputado Wellington Landim, está com o candidato do PT. Ele foi à inauguração do Comitê de Evanildo, no distrito da Palestina, e declarou apoio ao petista. Além do mais, segundo o deputado federal José Guimarães e o deputado estadual e secretário das Cidades, Camilo Santana, ambos do PT, o governador Cid Gomes, também já fechou apoio a Evanildo.
Como se não bastasse, os problemas políticos e com a Justiça, o candidato Márcio tem pela frente outro problema, o financeiro. Ele terá que substituir todo o material de campanha que está nas ruas. Terá que substituir o 10 pelo 45. E o PT, já entrou, inclusive, com representação pedindo que a troca seja rápida. Mas, certo mesmo de toda esta situação, é que não haverá qualquer surpresa se o eleitor de Mauriti chegar às urnas, em outubro próximo, com apenas uma opção de voto.
Agora, Márcio terá de tirar um grande coelho da cartola para reverter a situação política, diga-se de passagem bem difícil; além de articular-se para manter a liminar que segura sua candidatura, indeferida por improbidade, quando foi prefeito. Baseada em relatórios do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), a Justiça Eleitoral de Mauriti já a julgou impugnada. É a aquela velha máxima: “nada está tão ruim, que não possa piorar”.
Na verdade, fica clara a intenção do grupo de oposição em usar a figura do Maninho para ter chances na disputa. O também, ex-prefeito, já estava doente e neste mês inicial, sequer, apareceu nas atividades da campanha. Maninho foi prefeito em 1976 e sempre esteve ligado ao coronel Adauto Bezerra, que teria recomendado a sua renuncia para cuidar da saúde. Outro fator interessante na eleição de Mauriti é que o PSB local está com Márcio, mas a maior liderança do partido, naquela parte do Cariri, deputado Wellington Landim, está com o candidato do PT. Ele foi à inauguração do Comitê de Evanildo, no distrito da Palestina, e declarou apoio ao petista. Além do mais, segundo o deputado federal José Guimarães e o deputado estadual e secretário das Cidades, Camilo Santana, ambos do PT, o governador Cid Gomes, também já fechou apoio a Evanildo.
Como se não bastasse, os problemas políticos e com a Justiça, o candidato Márcio tem pela frente outro problema, o financeiro. Ele terá que substituir todo o material de campanha que está nas ruas. Terá que substituir o 10 pelo 45. E o PT, já entrou, inclusive, com representação pedindo que a troca seja rápida. Mas, certo mesmo de toda esta situação, é que não haverá qualquer surpresa se o eleitor de Mauriti chegar às urnas, em outubro próximo, com apenas uma opção de voto.
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