Os
secretários municipais de Cedro compareceram à Câmara Municipal de
Vereadores para sanar algumas dúvidas do Legislativo sobre os projetos
de três praças no Centro do município e outra no bairro de Fátima, que
teriam sido demolidas, neste semestre, para reforma, sem a conclusão no
tempo hábil, segundo afirmação do presidente da Câmara, vereador
Gildásio Oliveira Pinheiro (PSD). Este assunto foi abordado na sessão
anterior (23), que também falou sobre a obra do estádio de futebol no
bairro Montevidéo, o qual estaria em condições análogas, pois mesmo com
recurso da Secretaria do Esporte, encaminhado à gestão do prefeito João
Viana (PP), a obra não teve o andamento regular. Outra obra parada,
seria a pavimentação asfáltica do bairro Jardim Afonso Celso, ressaltou.
Por
conta da expectativa, esta última sessão da Câmara foi bastante
concorrida com as presenças de Manoel Siqueira (secretário de
Infraestrutura), Vicente Férrer (secretário de Saúde) e o engenheiro
civil, José Océlio Campelo, que compareceram ao Legislativo local para
prestarem esclarecimentos sobre as obras em questão.
O secretário Manoel Siqueira, ao fazer uso da tribuna daquela Casa, fez
uma leitura minuciosa de um relatório técnico sobre as demandas
levantadas na última sessão, por parte do grupo de oposição ao prefeito
João Viana. Manoel tratou item por item, inclusive, disponibilizou a
todos os vereadores documentos probatórios que justificam a morosidade
das conclusões das obras em pauta.
BUROCRACIA
Segundo Siqueira, o atraso das obras ocorriam por conta da burocracia
dos convênios junto à Caixa Econômica Federal e outros órgãos,
explicando, ainda, que os recursos só eram liberados na medida em que as
obras estavam sendo realizadas. Ao finalizar, ressaltou que a
administração do prefeito João Viana é transparente.
Segundo
informação da Caixa Econômica Federal, as demolições das praças foram
necessárias por conta da probabilidade da perda dos recursos, afirmou
Siqueira. Disse que as praças Antônio Marques, Nilo Viana Diniz e a Dr.
Rubens Bezerra de Albuquerque, todas da sede do município, estão orçadas
em R$ 306.248,89 e o valor pago até o momento foi de R$ 4.978,22,
incluindo a contra partida do município.
O
engenheiro Océlio afirmou que certos procedimentos de urgência eram
necessários para não perder os recursos e o caso específico era a
demolição das praças. O item inicial das reformas seriam justamente as
demolições, serviços preliminares. Não resta dúvida que depois houve uma
conscientização que poderiam ter sido parcial, explicou. Ressaltou que
está prevista a conclusão das praças até o final do mandato.
PARALISAÇÃO
Sobre as obras do Estádio Montevidéo, informou que o recurso é oriundo
da Secretaria de Esportes do Estado, no valor de R$ 530.243,19, onde
deste valor, o Estado teria transferido R$ 128.000,00 e foi gasto apenas
R$ 44.257,00. Ressaltou que a obra está com o seu andamento prejudicado
diante deste impasse.
Por sua vez, o secretário de Saúde, Vicente Férrer, fez uma explanação
sobre as últimas conquistas da sua pasta, inclusive, garantindo que não
existirá desmonte na sua Secretaria, pois a sua primazia é com a
honestidade.
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