FOTO: TIAGO STILLE / O ESTADO
CANDICE MACHADO
Quem
no final do ano passado acompanhou a entrega dos dois novos Centros
Urbanos de Cultura, Arte, Ciência e Esporte (Cuca), das Regionais V e
VI, terá que esperar pelo menos até agosto para vê-los, de fato,
concluídos. Mesmo assim, a nova entrega, assegurada pela atual gestão,
não garante a oferta de programação. Logo, a utilização dos equipamento
será de forma parcial.
Após
a visita do prefeito Roberto Cláudio, ontem, às duas unidades, a
Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Fortaleza, garantiu que a
ideia é que pelo menos as salas estejam todas equipadas e que funcionem
para as atividades básicas, como as programadas para a área externa
(piscina, pista de skate, playground, área de convivência).
Segundo estimativas da gestão passada, cerca de 5.600 jovens já foram
capacitados pelo único Cuca em funcionamento, na Barra do Ceará. Se
contabilizada a população que participa das atividades de difusão
(festivais, sessões de cinema, teatro), aproximadamente 80 mil pessoas
já passaram pelo local. A expectativa para os dois novos equipamentos é
que a média de participação seja a mesma.
MAIS R$ 11,5 MILHÕES
Juntos, os Cucas Chico Anysio, da Regional V, no Mondubim, e o Luiz
Gonzaga, da Regional VI, no São Cristóvão, irão demandar cerca de R$
11,5 milhões para terem as obras concluídas e os equipamentos
instalados.
A
obra no Mondubim, iniciada em janeiro de 2010, segundo o coordenador de
juventude da Prefeitura, Élcio Batista, está 84% concluída. Ela foi
orçada em R$ 12 milhões, mas, faltam mais R$ 9 milhões para sua
conclusão. Deste valor, quatro milhões são os que ainda faltam ser
repassados da licitação, três milhões do aditamento (valor referente a
25% do valor da licitação, previsto na legislação brasileira, em que a
obra pode ultrapassar o valor pré-definido) e mais dois milhões para
compra de equipamentos, como computador e cadeiras, além da aquisição e
instalação de ar-condicionado, o que exigirá nova licitação.
A
situação do Centro de São Cristóvão é ainda pior. Teve suas obras
iniciadas em maio de 2011, já alcançou um investimento de 17,8 milhões e
precisará de mais R$ 2,5 milhões. “Faltam quase todos os equipamentos e
também precisará de nova licitação para a construção do teatro”,
explicou Élcio Batista. Além dessas pendências, a empresa responsável
pela construção pediu um prazo de 120 dias para entrega do prédio, que
deveria ficar pronto dia 25 de janeiro.
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