Domingo de Claudio Humberto
Nem seguranças
aguentam o
humor de Dilma
Conhecida por seus acessos de fúria, a
presidenta Dilma não deixa apenas os ministros à beira de um ataque de
nervos. Segundo fontes palacianas, o Gabinete de Segurança Institucional
tem dificuldades de encontrar oficiais do Exército que aceitem chefiar o
serviço de segurança presidencial. Entre os mais estressados estaria o
coronel Artur José Solon Neto, que por breve período cobriu as férias do
titular.
Queria
O coronel Neto, hoje secretário-adjunto do
Gabinete de Segurança Institucional, queria sair do cargo burocrático e
ir mais a campo.
Humilhação pública
Habituada ao perfil discreto do general
Amaro, seu chefe de segurança, Dilma não poupou puxões de orelha
públicos em quem o substitua.
Chutando o balde
Em junho de 2011, a capitã de fragata E.H.,
oficial brilhante, cansou dos esculachos presidenciais e foi embora.
Quase deixou a Marinha.
Inclua-me fora dessa
O Palacio Planalto também demorou a encontrar quem aceitasse substituir a capitã E.H. como ajudante de ordens.
Skaf teme ser
atropelado por
Chalita em 2014
Preocupado com notícias de que o deputado
Gabriel Chalita (PMDB) pode ser candidato ao governo de São Paulo em
2014, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf (PMDB), procurou essa semana o
vice-presidente da República Michel Temer e o presidente do PMDB, Valdir
Raupp (RO). O empresário cobrou da cúpula peemedebista o “cumprimento
de acordo” segundo o qual ele será o candidato ao governo paulista.
Carência de holofote
Levado a abrir mão da disputa, Randolfe
(PSOL-AP) estava abatido na eleição ao Senado. De certo, não se
conformou com a falta de holofote.
Relaxa e goza
O Detran-DF surpreendeu um leitor de Brasília acessando as multas do carro dele usando o código de segurança “vagina”.
Deixa pra lá
Ministros ironizam que a fórmula para
conviver com a presidenta Dilma é baixar a cabeça e saber que nem sempre
a briga é pessoal.
Na pista pra negócio
O senador Blairo Maggi (PR-MT) se colocou à
disposição do bloco PR-PTB-PSC para ser indicado a ministro da
Agricultura, caso Dilma queira fazer novo convite: “Dessa vez, garanto
que não irei recusar”.
- 03/02/2013 | 00:00
Vai que cola
Secretário do governo de Tocantins,
Vicentinho Alves (PR) assumiu cadeira no Senado ontem só para votar pela
eleição de Renan (PMDB-AL) a presidente. Saiu da Casa com convite para
integrar o PMDB.
- 03/02/2013 | 00:00
Vassoura
O advogado da família de Jânio Quadros
notificou a Secretaria de Cultura de Minas a devolver o acervo do
falecido ex-presidente, entregue pela família do falecido assessor José
Aparecido de Oliveira.
- 03/02/2013 | 00:00
Põe na conta
Projeto do deputado Vanderlei Siraque (PT-SP)
impõe aos bancos a instalação de divisórias individuais entre os caixas
para evitar as “saidinhas” dos assaltantes. Esquece quem paga a conta
pelo “extra”.
Contra maré
As vésperas da disputa pela Presidência da
Câmara, Júlio Delgado (PSB-MG) diz que não há possibilidade de retirar
sua candidatura: “O Henrique, que descansa nas praias porque é favorito,
que se cuide”.
O dono da noite
O vice-prefeito de Águas de Lindóia, João
Eduardo de Morais (PSD-SP), que teria usado carro oficial no Encontro de
Prefeitos em Brasília para visitar boates de strip, deve seu apelido à
sua rede de choperias.
Isolado
Presidente da Força Sindical, Paulo Pereira
da Silva (PDT) diz que a situação do ministro Brizola Neto (Trabalho)
está cada dia pior: “Além de não ter força na bancada, ele fez porcarias
com os trabalhadores”.
Já cansou
O prefeito de Cáceres (MT), Francis Cruz,
pagou suas despesas para chegar ao Encontro de Prefeitos, em Brasília,
onde tomou banho de chuva, sem conseguir taxi para o hotel. Ele doa o
salário à cidade, que é pobre, e não tentará reeleição: “Não quero mais
nada de política”.
Câmera lenta
Desde 19 de janeiro está vazio o banco de
dados do Orçamento da União 2013 no site da Câmara dos Deputados. Zero
noves fora zero.
- Poder sem pudor
Regime ilícito
Amigo de Getúlio Vargas e assessor de
imprensa de João Goulart, o jornalista gaúcho Rivadávia de Sousa foi
preso nos tempos de ira do regime militar, em 1968. O obtuso que o
interrogava atacou:
- O que o senhor sabe sobre enriquecimento ilícito no governo de Jango?
Ele, topetudo e indignado, respondeu na bucha:
- Nada. Eu é que quero saber quem é hoje o responsável pelo meu empobrecimento ilícito!
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