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A união faz a força. Gay, que não é mais minoria protesta em Brasilia


Associação de gay protesta contra indicação de pastor para comissão da Câmara


A ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) publicou nota de protesto contra a indicação do pastor evangélico e deputado Marco Feliciano (PSC-SP) (foto) para assumir a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados.
O pastor é considerado polêmico e já declarou em seu site que o “ativismo gay” serve para promover violência. “Do ponto de vista da política, minoria são grupos desprivilegiados, por não conseguirem estudos e empregos. Os gays não se encaixam nesse perfil, pois são estudados e tem ótimos empregos”, afirma o deputado na mensagem.
Segundo a associação gay, o deputado tem feito reiterados pronunciamentos públicos que vão na contramão dos objetivos da Comissão dos Direitos Humanos. “Em mais de uma ocasião, [Feliciano] teceu comentários depreciativos à população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, mostrando-se totalmente refratário ao reconhecimento dos direitos destas pessoas”, defende a associação na nota.
Para a associação, seria um retrocesso a comissão ser presidida pelo parlamentar e cita a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de reconhecer publicamente a legitimidade da existência de pessoas LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais) na sociedade. A associação também afirma que é preocupante a declaração, atribuída ao deputado, que teria afirmado no Twitter que “os descendentes africanos são amaldiçoados”. Para a ABGLT, a declaração é “infeliz” e fere a dignidade dessas pessoas.

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