Chávez doente é observado por equipe de rivais, diz jornal
A transferência de
Hugo Chávez, o presidente da Venezuela, do CIMEQ, o melhor hospital de
Havana, para uma enfermaria do hospital militar de Caracas, remodelado
como um bunker para manter sua condição médica um segredo, foi uma
surpresa para os venezuelanos. A sua longa estadia em Cuba tinha
começado a levantar suspeita geral, e seu retorno trouxe alívio e
alegria para os seus apoiadores, que cercaram o hospital cantando e
dando graças à Virgem de La Pastora e divindades de Yoruba, diz artigo
publicado no The New Yorker, assinado por Boris Muñoz.
Agora mesmo, Nicolás Maduro e Henrique Capriles são candidatos virtuais, engajados em uma campanha nas sombras. E a permanência de Chávez no poder os impede igualmente. "Maduro precisa que Chávez renuncie ou morra para ele se tornar um líder digno de confiança. Até que isso aconteça, o tempo está do lado de Capriles", avalia Fausto Masó, jornalista e analista político venezuelano.
"Se Chávez deixar o poder nos próximos dias e as eleições acontecerem, digamos, em um mês, Maduro vai contar com o seu selo de aprovação e vai acabar com a oposição e Capriles. Mas, se as eleições forem no final deste ano, o resultado pode ser exatamente o oposto. "Chávez, mesmo no leito de sua doença, é quem decide, finaliza o artigo.
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