Suspeito de atentado em Boston é preso em rua de cidade vizinha, diz polícia
Como a visão era pouco nítida, a Swat (polícia de elite dos EUA), que também participou da operação, usou granadas para dispersar o suspeito e, com isso, pode desarmá-lo. Autoridades pediram muita cautela na busca, pois deveriam trabalhar com a possibilidade de Dzhokhar estar portanto bombas no próprio corpo.
Ao declararem sua prisão, a policia declarou: "A caçada acabou. A busca acabou. O terror acabou. E a Justiça venceu".
Dzhokhar e o suspeito morto como Tamerlan Tsarnaev, 26, são apontados pelo FBI –polícia federal norte-americana– como responsáveis pelas explosões da maratona, ocorridas na última segunda-feira (15) e que deixaram três mortos e mais de 170 feridos.
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19.abr.2013
- Policial em veículo blindado cerca prédios enquanto procura um dos
suspeitos dos atentados na Maratona de Boston, em Watertown,
Massachusetts, nesta sexta-feira (19). A polícia do Estado de
Massachusetts pediu, por meio de sua conta oficial no Twitter, que os
moradores de Watertown não saiam de suas residências e só abram a porta
de casa para a polícia Leia mais Charles Krupa/AP
Caçada cinematográfica
Até a prisão do segundo suspeito, um enorme grupo de policiais no qual se reuniu membros da policial local, estadual, agentes da Swat e do FBI fizeram uma varreduras pelas ruas do subúrbio de Boston e de Watertown atrás de Dzhokhar, já que Talerman havia sido morto durante a noite desta quinta-feira (18) em tiroteio com a polícia. Dzhokhar conseguira fugir e estava foragido desde então.O médico que recebeu o suspeito ferido, disse que ele sofreu múltiplas lesões, o que causou uma parada cardiorrespiratória. Questionado sobre a quantidade de tiros que ele levou, o médico afirmou: "Incapaz de contar".
Ligação com islamismo
Numa rede social, Dzhokhar se descreve como integrante de uma minoria do Cáucaso, área que abrange a Chechênia, o Daguestão e a Inguchétia e venera o Islã.Uma conta no Youtube em nome de Tsarnaev Tamerlane --mesmo nome do suspeito morto-- também continha conteúdo com conotação islâmica. Pela conta, criada em agosto de 2012 nos EUA, o usuário compartilhou vídeos relacionados ao islamismo, muito deles rotulados de "terroristas", que acabaram sendo bloqueados.
O pais dos irmãos, Anzor Tsarnaev, que mora na cidade russa de Makhachkala, disse à agência russa "Interfax" que o serviço secreto americano fez uma armadilha para seus filhos por eles serem "crentes muçulmanos". Ele ainda descreveu o filho mais novo, o foragido, como "um verdadeiro anjo".
O FBI informou nesta sexta-feira que seus agentes interrogaram Tamerlan em 2011, a pedido de um governo estrangeiro, mas nenhuma informação suspeita foi encontrada na ocasião.
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