Domingo de Claudio Humberto
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Blocão anti-PMDB quer Eduardo
vice de Dilma
Diante do quebra-pau no PMDB, dividido sobre
manter a aliança com o PT, lideranças de partidos aliados têm defendido
criação de uma frente para lançar o governador Eduardo Campos (PE) a
vice da presidenta Dilma, na disputa pela reeleição em 2014. A frente,
composta pelo blocão PSD-PP-PR-PTB, desbancaria o PMDB e ganharia força
para barganhar espaços mais “polpudos” em eventual segundo mandato.
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Poço de mágoas
Defenestrado dos Transportes, Alfredo
Nascimento não vê hipótese de apoiar Dilma, ao contrário do dono do PR,
Valdemar da Costa Neto.
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Dissidentes
O PT acha difícil obter apoio do PDT, que
está pavimentado na Força Sindical do deputado Paulo Pereira (SP), que
se opõe ao governo.
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Ficou no passado
De olho nas eleições em SP, o PSD de Gilberto Kassab passou de independente a governista, caminho também visado pelo PTB.
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Tudo é peixe
Virtual adversário de Dilma em 2014, o tucano Aécio Neves (MG) flerta com o PMDB e demais aliados insatisfeitos com o governo.
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MD aguarda na gaveta decisão sobre
tempo de TV
Presidente do PPS, Roberto Freire pisou no
freio e colocou na gaveta a fusão com o PMN, que originaria sigla MD
(Mobilização Democrática), até que seja decidido se o novos partidos
terão direito a tempo de TV e fundo partidário. A cúpula do PPS garante
que, apesar do recuo, continua dialogando com o ex-governador José Serra
(PSDB) e se aproxima cada vez mais do presidenciável Eduardo Campos
(PSB-PE).
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Garantias
Antes de bater o martelo sobre a fusão, o PPS quer garantir a filiação dos novos deputados, sobretudo do PSD de Gilberto Kassab.
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Sonho de consumo
Na expectativa de acolher os ‘sonháticos’,
PPS e PMN estão na torcida para que naufrague a criação da Rede da
ex-senadora Marina Silva.
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Força-tarefa
Parlamentares se revezam na tarefa de responder às perguntas de internautas feitas a Aécio Neves, dentro das áreas em que atuam.
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Deu tudo errado
Quem viajou de avião desde sexta-feira
presenciou a deprimente confusão entre rigor e grosseria de
despreparados agentes de segurança aeroportuária. Funcionários
terceirizados, contratados sem tutela da Policia Federal, humilhando
idosos, crianças e cadeirantes.
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Porta-voz indiscreto
O ex-presidente socialista Mario Soares, que
se reuniu demoradamente com Dilma em Lisboa, concedeu entrevistas
jurando que a presidenta criticara a política de austeridade do
anfitrião dela, o primeiro-ministro.
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Na geladeira
O ex-presidente Lula continua dando um gelo
no governador Eduardo Campos (PSB), apesar de seus índices nas pesquisas
de intenção de voto mostrarem que, por enquanto, ele não ameaça
ninguém.
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A pele que habito
A bela presidente Laura Chinchilla enfrentará
protesto na terça (25), na Costa Rica. Ela diz aceitar pagar US$ 45,6
milhões à brasileira OAS, após cancelar contrato de concessão de rodovia
supostamente irregular.
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A fronteira do perigo
Nascido no Brasil, o presidente da FAM
International Group, Joe Biudini, alertou na imprensa internacional que o
Brasil corre perigo com as “fronteiras porosas”. Responsável por estudo
para a Copa das Confederações, ele avalia que a ameaça vem da Tríplice
Fronteira.
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Preparativos eleitorais
O PSDB designou o senador Cássio Cunha Lima
(PB) para coordenar a comunicação do partido e Alberto Goldman,
ex-governador de São Paulo, para a elaboração de conteúdos
programáticos.
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Falta interesse
O deputado Simplício Araújo (PPS-MA) diz que,
além de “abrir mão da Comissão de Direitos Humanos para colocar dois
mensaleiros na CCJ”, o PT pulou fora de novo: “Eu obstruí sozinho a
votação da cura gay”.
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Pior que está, fica
Roberto Requião ficou ainda mais isolado no
PMDB após a intervenção de Osmar Serraglio em 72 diretórios do partido
no Paraná, com apoio de Orlando Pessuti, arquiinimigo do senador.
Candidata ao governo estadual, a ministra Gleisi Hoffmann (PT) ficou
radiante.
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Pergunta no ônibus
Onde está o senador abilolado Eduardo Suplicy (PT-SP) cantando “Blowin’ in the wind” para acalmar a garotada em São Paulo?
- Poder sem pudor
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Cachorro não vota
Cena contada por Simão Pessoa, no seu
“Folclore Político do Amazonas”: um homem chega para votar em Iranduba,
na eleição de 2000, seguido por um cão. “Vai embora, Faísca!”, ordena.
Mas o cachorro o ignora.
- Deixa de ser intrometido, Faísca! – insiste.
Como o animal não arredava patas, tomou um chute nas costelas. O
pobrezinho saiu em disparada, ganindo. O homem explicou suas razões aos
demais eleitores, indignados com a agressão:
- Bicho besta, esse Faísca. Eu já disse que aqui a gente pode votar em cachorro, mas cachorro ainda não pode votar...
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