As taxas do PIB dos últimos trimestres mostram um
crescimento de 3,0% para o Ceará e 1,2% para o Brasil. O Ipece mantém
estimativa de crescimento do PIB cearense acima do nacional.
A economia cearense,
medida pelo Produto Interno Bruto (PIB), que representa a soma de todos os bens
e serviços produzidos, cresceu 1,94% no primeiro trimestre de 2013, em
comparação ao mesmo período do ano passado, superando a média nacional, que foi
de 1,90% em igual período. As taxas do PIB dos últimos quatro trimestres
mostram um crescimento de 3,0% para o Ceará e 1,2% para o Brasil. Com o
resultado, o Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece)
mantém uma estimativa de crescimento do PIB acima a perspectiva do índice
nacional, como vem ocorrendo nos últimos anos.
Os números do PIB foram
estimados com base nos resultados de três setores: indústria, serviços e agropecuária. O
trabalho revela, por exemplo, que o setor industrial do Ceará apresentou, nos
primeiros três meses deste ano, o melhor desempenho, fechando com crescimento
de 4,08%, resultado bem acima do apresentado pelo Brasil, que ficou, no mesmo
período, em menos 1,4%. Tal resultado, segundo o professor Flávio Ataliba,
diretor Geral do Ipece, puxou o crescimento da economia do Estado.
O segmento de serviços do
Ceará evoluiu 2,26%, contra 1,9% do PIB nacional. No entanto, o setor
agropecuário cearense passou por decréscimo no primeiro trimestre, fechando em
menos 5,94%, resultado este motivado pela seca. O Brasil, neste segmento,
fechou o mesmo período com um crescimento da ordem de 17%. No setor industrial
do Ceará, segundo Flávio Ataliba, a atividade extrativa mineral foi a que
obteve melhor resultado, com crescimento de 18,21%, seguida por eletricidade,
gás e água, com 6,23%, e construção civil, com 4,46%. No segmento de serviços,
o comércio apresentou melhor resultado, com crescimento de 5,14%.
PIB
O PIB trimestral é um
indicador que mostra a tendência do desempenho da economia cearense no curto
prazo. Além do Ceará, mais sete estados brasileiros realizam o cálculo de sua
economia trimestralmente, a saber: Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais,
Pernambuco, Rio Grande do Sul e São Paulo. Eseses Estados utilizam a mesma
ponderação das Contas Regionais. É calculado com base nos resultados dos três
setores, Agropecuária, Indústria e Serviços, e desagregados por suas atividades
econômicas. É importante ressaltar que, como indica somente uma tendência de
crescimento ou arrefecimento da economia, suas informações e resultados são
preliminares e sujeitos a retificações,
quando forem calculadas as Contas Regionais definitivas, em conjunto com o IBGE
e as 27 Unidades da Federação.
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