MPF investiga retirada da página "Fortaleza Apavorada" do Facebook
Procedimento
administrativo proposto pelo procurador Márcio Torres pretende
identificar quem provocou a retirada da página criada para denunciar
casos de violência em Fortaleza
O Ministério
Público Federal no Ceará (MPF/CE) instaurou, nesta sexta-feira, 7 de
junho, procedimento administrativo para investigar as razões que levaram
os operadores da rede social Facebook a excluírem do site a comunidade
"Fortaleza Apavorada", criada recentemente naquela rede.
A
página foi fundada com o objetivo de aglutinar pessoas para cobrar do
poder público, em ato no próximo dia 13 de junho, medidas de contenção
da violência urbana na capital cearense. Porém, nas últimas 48 horas, a
comunidade foi retirada do ar por pelo menos duas vezes, sem que a razão
tenha sido explicitada pelos administradores do site.
Analisando
a política de padrões de comunidades da rede social, o procurador da
República Márcio Andrade Torres constatou que apenas diante de denúncias
sobre a veiculação de imagens ou mensagens gravemente ofensivas uma
página pode ser retirada do ar naquele site.
"Ao que tudo
indica, alguém denunciou falsamente o grupo 'Fortaleza Apavorada' ao
Facebook, com o objetivo de paralisar as suas atividades", supõe Márcio
Torres.
Segundo o procurador, o procedimento
administrativo instaurado pelo Núcleo de Acompanhamento em Atividades
Criminais (Naac) do MPF pretende investigar e identificar, também, o
usuário da rede que tenha praticado o possível crime de denunciação
caluniosa.
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