Sábado de Claudio Humberto
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Orçamento impositivo: governo já sabe da derrota
As lideranças do governo na Câmara e no
Senado alertaram o Planalto que será “inevitável” aprovação do orçamento
impositivo, que obrigará a presidenta Dilma a liberar emendas
parlamentares sem depender de negociações. Diante da revolta que se
alastra na base, capitaneada pelo PMDB, principal partido aliado, os
líderes já articulam emendas que reduzam os danos para o governo com a
aprovação da matéria.
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Chantagem
Emenda bolada no Planalto estende orçamento
impositivo aos estados, para forçar os governadores a jogarem pesado
contra sua aprovação.
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Tarefeiro
A emenda do Planalto contra orçamento
impositivo foi assumida pelo deputado Alessandro Molon (PT-RJ) a pedido
do líder do governo.
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Nem pensar
“Sem estômago” para entender as peculiaridades do Legislativo, Dilma quer a rejeição do orçamento impositivo a qualquer preço.
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Conta outra
Após consultar seu “guru” em Curitiba (PR),
Dilma reprisou o mantra de culpar a imprensa pela volta da inflação. O
repertório está acabando.
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Polícia é polícia, e repórter precisa se proteger
O lamentável episódio com jornalistas feridos
nos confrontos em São Paulo revelou uma lição de amadorismo diante da
polícia que faz seu papel de... polícia. Em situações de risco, o
International News Safety, da Grã Bretanha, desaconselha ficar “atrás
dos policiais” ou à frente, virando alvos. Regras básicas que repórteres
não podem ignorar: colete à prova de balas com o logo “imprensa” e
máscara contra gases.
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Velha arma
A cavalaria da PM será recebida pelos
manifestantes de São Paulo, como nos anos 1970, por milhares de bolas de
gude jogadas no chão.
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Direitos dos humanos
Sem dinheiro para a passagem de ônibus, o
Movimento Passe Livre, já tem advogados para processar a PM de São Paulo
pela “barbárie”.
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Marionetes
Partidos aliados do governo Dilma reclamam
que, apesar de terem faturado cargos, o controle continua nas mãos do
Planalto e do PT.
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Vivendo no paraíso
Não tem mais como controlar: os protestos
“contra o aumento das passagens” se estenderão aos consulados do Brasil
em Washington e Nova York e à casa do prefeito Fernando Haddad no bairro
Paraíso.
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Dá bolo
Está pronto para decisão há um ano na Justiça
Federal o processo contra Lula e ex-ministros como Dilma contra o “uso
eleitoreiro da marca “Brasil, um país de todos”, que o governo aboliu em
2006. A ação popular pede ressarcimento dos gastos para reeleger Lula.
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Bolsa furada
Além de investigar a antecipação do pagamento
do Bolsa-Família, o Ministério Público Federal em Goiás quer saber por
que o governo federal não atualiza na internet os dados de beneficiários
do programa.
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Assim é, se lhe parece
O ministro Cesar Borges (Transportes) afirmou
ontem que “já são prerrogativas” do cargo demitir ou nomear assessores,
mas ele e a torcida do Bahia sabem que não é verdade. Quem demite e
nomeia é a presidenta Dilma. Ao ministro cabe fingir que é dele a
decisão.
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Eunício 2014
Líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira
garantiu, em reunião com a bancada cearense, há dias, que é candidato ao
governo do Ceará, com ou sem o apoio do PT e do governador Cid Gomes
(PSB).
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Racismo no futebol
O Centro Simon Wiesenthal, entidade que luta
contra o neonazismo, entregou terça-feira ao governo do Rio o documento
"Onze pontos contra o racismo no futebol" com orientações para evitar
manifestações de intolerância durante as Copas das Confederações e do
Mundo.
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Prêmio
Nomeado pela presidenta Dilma para ser
ministro-substituto do Tribunal Superior Eleitoral, Admar Gonzaga foi
advogado dela nas eleições de 2010 e coordenou a criação do PSD de
Gilberto Kassab.
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Viva Dominguinhos
O ministro José Jorge, do Tribunal de Contas
da União, promove nesta quarta (19), em Brasília, pela enésima vez, mais
uma festa junina, que este ano homenageia o cantor e compositor
Dominguinhos.
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Novela paulistana
Aguinaldo Silva no Twitter sobre a zorra em
São Paulo: “Em Cuba a passagem de ônibus é de graça. Mas quem disse que
lá tem ônibus?
- Poder sem pudor
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Só na horizontal
O repentista Pedro Ferreira era deputado
estadual em Alagoas, nos anos 80, quando uma eleitora o procurou para
pedir emprego. Mas condicionou:
- Só posso trabalhar à noite, deputado.
- Vou ver o que posso fazer.
- Mas eu só posso trabalhar depois das nove da noite...
- Olhe, minha filha, emprego para moça depois das nove da noite, só se for deitada olhando para o teto.
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