Coluna do blog



Felipão, uma conquista vivenciada
Um dia, entre alguns agraciados com comenda da Câmara de Indústria e Comércio Portugal-Brasil, na companhia dos diplomatas João Mendes, Marcos Paranaguá e Dário de  Castro Alves, em Lisboa, encontro o sr. Luiz Felipe Scolari. Era a segunda vez que nos encontrávamos com direito a dois dedos de prosa que não fosse apenas sobre futebol. Junto ao cearense Dário, Felipão recebia a honraria. De saída pra Paris, onde faria reportagem sobre o criador do movimento Madi, a conversa tinha que ser rápida pra saber como o treinador da Seleção de Portugal conseguiu o feito de envolver o povo português com a Seleção lá deles. O português é louco por futebol, torcedor doente por seus clubes a que chamam de aficcionado. Torcedor em Portugal é aficcionado. Pois bem; Luiz Felipe disse que viu na meia distância do aficcionado a oportunidade de chama-lo a apoiar não só a Seleção como às mudanças radicais que faria, tirando velhos donos do time, convocando novidades que de alguma forma agradariam, mais tarde,ao povo português. Não deu outra. Na verdade, como estava indo amiuidadamente, a trabalho, a Lisboa, acompanhei esse processo observando o número de bandeiras do País nas janelas, prédios, carros, esquinas, lojas, montras (vitrine em Portugal é montra) apoiando o time da Família Scolari. Felipão ganhou o povo e bateu na trave na Copa da UEFA, perdendo na final pra Grécia, um timeco que surpreendeu. Agora, em casa, a coisa se repetiu: Felipão, o sr. Scolari, foi à pedra e chamou o povo brasileiro pra dentro da Seleção e fez desse povo o 12º. Jogador. Entendendo que era o Brasil, Fortaleza inaugurou cantar à capela o Hino Nacional quando a música parava. O exemplo cearense seguiu cabeça abaixo até chegar ao Rio que ontem repetiu as vozes,o gesto, o apoio pedido por Felipão. Foi uma vitória vivenciada lá fora, na terra alheia, mas que consagra Scolari como um motivador que vai além das linhas do campo, das concentrações, dos treinamentos, das palestras e chega às ruas. É bom  saber que neste país existe alguém que possa liderar alguma coisa que interesse à Nação como um todo. Felizmente!!!

A frase: “A fruta nunca cai longe do pé”. Provérbio mineiro.


Felipão, O Conquistador (Nota da foto)
A imagem que fiz em Lisboa é para mostrar o momento da homenagem a Dário de Castro Alves, comenda por sinal entregue pelo então treinador da Seleção de Portugal.

Checando
A coluna soube que o preço do pão carioquinha estava pela hora da morte. Fomos testar.Um quilo custa R$9,99. Pesamos três; R$1,50. Um carioquinha por R$0,50 tá brabo, viu. Brabo.

Hediondo
Tornar corrupto criminoso hediondo é fácil. Dificil é botar um hediondo na cadeia. Desde que a república é república e desde a chegada da Corte Imperial ao Brasil,que trouxe o Supremo, só agora se manda o primeiro deputado pra cadeia.

Walter Cavalcante confirma
A Câmara Municipal de Fortaleza deve instalar esta semana o Conselho de Ética da Casa – que terá a missão de analisar e punir eventuais desvios de conduta dos vereadores.

Edson Silva critica
“Faltou no pacote dilmista ações contra a sonegação”. Um relatório dos auditores federais, segundo o parlamentar, constatou que o País tem prejuízo de R$ 450 bilhões/ano com sonegação.

Profissionais infiltrados
Os segmentos de segurança do Ceará acharam fácil alguns infiltrados nos movimentos de rua que andaram pela aí. Velhos agitadores com bandeiras pregando o fim do mundo, pedindo dinheiro pra alimentar devaneios.

Toda hora é hora
Quando a gente vê muita coisa correndo prum lado só e discursos políticos inflamados de...cê sabe, pensa em algo como a  frase famosa do pensador inglês Samuel Johnson: “O patriotismo é o último refúgio de um canalha.”

Cartaz de passeata
“Quero a volta das tomadas para dois pinos.” As reivindicações incluem coisas práticas. Aliás, com celulares, policiais estão fotografando agitadores profissionais e vandalos  nas manifestações. Vai render.

Se vale o protesto...
...vale também avaliar que 50 milhões de  pessoas no  mundo inteiro viram o jogo Brasil X  Itália na TV. Desses, 10 milhões eram brasileiros. Isso retorna em forma de turismo e...dindim. Ou não?

Falta de assunto
Sem assunto para uma pauta interessante, coleguinhas foram buscar moradores do entorno do Castelão para publicarem: “Bairro pobre se revolta com estádio da Cipa”. Ora,ora,ora,o Castelão tá ali faz anos e anos e ao entorno só deu lucros e alegria.

Nenhum comentário:

Postar um comentário