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  23-07-2013
 
 
Só para a França...?
 
 
Gregorio Vivanco Lopes (*)
 
 
 
Recebemos há pouco um e-mail da França, enviado por uma conhecida e benemérita associação que batalha nas terras de São Luis IX e de Santa Joana d’Arc pelos princípios da civilização cristã e que está no momento empenhada numa louvável campanha. Seu nome: Avenir de la Culture.
Traduzimos aqui os tópicos principais de seu e-mail.
“A ideologia de gênero desembarca em roupas infantis nas escolas primárias.
“A lei Peillon [Vincent Peillon é o ministro da Educação] quer fazer crer a nossos filhos, a partir de seis anos, que depende de cada um decidir se ele é menino ou menina.
“Para os militantes da teoria do gênero, os pais são os inimigos que cumpre abater, pois as diferenças entre homens e mulheres são ‘construídas e socialmente reconstruídas’ pela célula familiar”.
Avenir de la Culture convoca então o público para uma campanha de protestos:
“... contra o desembarque da ‘teoria do gênero’ nas escolas primárias, sem debate e contra o direito dos pais de educar seus filhos em conformidade com a doutrina cristã e a Lei natural.
“Seja-me permitido – prossegue Avenir – explanar um pouco mais sobre esta teoria e o modo pelo qual ela já está sendo ensinada nos manuais escolares utilizados nas aulas do curso elementar. Nada é mais obsceno, nada é mais perverso:
“— nega-se a realidade física do sexo masculino ou feminino e pretende-se que a identidade sexual não é senão uma construção pessoal e mutável;
“— a masturbação é encorajada e a sexualidade não deve ter outro objetivo senão a busca do prazer, desconectado da procriação;
“— a maternidade seria o primeiro dos estereótipos sociais!
“Como se vê, é a negação da moral, seja ela natural ou cristã.
“É urgente reagir. Os militantes da teoria do gênero querem destruir toda regra moral e impor seus dogmas a nossos filhos.
“E, em lugar de nos apoiar, os políticos torpedeiam todos os nossos esforços. Influenciando assim as nossas crianças, eles torpedeiam o futuro do nosso país.
“O que restará de nossa herança cristã quando tudo estiver destruído no coração de nossos filhos?”
 
*     *   *
 
E o pungente e-mail termina com um apelo aos franceses para que protestem e provoquem um clamor indignado (provoquer un tollé !).
Será que isso não se aplica também ao Brasil? Pense um pouco, leitor.
 
(*)  Gregorio Vivanco Lopes é Advogado, escritor e colaborador da ABIM.

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