Presidente da Bolívia alerta que não 'tremeria a mão' para fechar embaixada dos EUA
COCHABAMBA, Bolívia, 4 Jul (Reuters) - O presidente da Bolívia, Evo
Morales, disse nesta quinta-feira que não "tremeria a mão" para fechar a
embaixada dos Estados Unidos em seu país, se detectasse conspirações
contra seu governo, depois de acusar a Casa Branca de ter ordenado a
países europeus que fechassem o espaço aéreo para seu avião.
Morales falou em uma cerimônia acompanhado por seus colegas da Argentina, Equador, Uruguai e Venezuela, que viajaram para apoiá-lo após a humilhação sofrida quando França e Portugal impediram que a aeronave dele passasse em seu espaço aéreo por suspeitas de transportar o ex-contratado de segurança norte-americano Edward Snowden.
O governo boliviano acusou Washington de dar ordens aos países europeus para intimidá-lo e amedrontá-lo, depois de Morales afirmar, em Moscou, onde está Snowden, que estaria disposto a avaliar um pedido de asilo do homem que revelou um imenso esquema de espionagem dos EUA.
"Seguramente seguem infiltrados por aqui e ali, para fazer espionagem. Tomara que haja mais maturidade, eu não tremeria a mão para fechar a embaixada dos EUA, temos dignidade, temos soberania", disse ele a milhares de partidários antes de uma reunião extraordinária com os líderes sul-americanos.
Os Estados Unidos, que asseguram ter feito esforços para estabelecer com a Bolívia uma relação baseada no respeito mútuo e na cooperação e que a ajudou em seu programa anti-drogas, não comentaram as acusações de Morales.
"Sem os EUA estamos melhores politicamente, democraticamente. Sem o Banco Mundial, sem o Fundo Monetário Internacional estamos melhor financeiramente, por isso não precisamos deles, temos outros aliados", disse o presidente.
Morales falou em uma cerimônia acompanhado por seus colegas da Argentina, Equador, Uruguai e Venezuela, que viajaram para apoiá-lo após a humilhação sofrida quando França e Portugal impediram que a aeronave dele passasse em seu espaço aéreo por suspeitas de transportar o ex-contratado de segurança norte-americano Edward Snowden.
O governo boliviano acusou Washington de dar ordens aos países europeus para intimidá-lo e amedrontá-lo, depois de Morales afirmar, em Moscou, onde está Snowden, que estaria disposto a avaliar um pedido de asilo do homem que revelou um imenso esquema de espionagem dos EUA.
"Seguramente seguem infiltrados por aqui e ali, para fazer espionagem. Tomara que haja mais maturidade, eu não tremeria a mão para fechar a embaixada dos EUA, temos dignidade, temos soberania", disse ele a milhares de partidários antes de uma reunião extraordinária com os líderes sul-americanos.
Os Estados Unidos, que asseguram ter feito esforços para estabelecer com a Bolívia uma relação baseada no respeito mútuo e na cooperação e que a ajudou em seu programa anti-drogas, não comentaram as acusações de Morales.
"Sem os EUA estamos melhores politicamente, democraticamente. Sem o Banco Mundial, sem o Fundo Monetário Internacional estamos melhor financeiramente, por isso não precisamos deles, temos outros aliados", disse o presidente.

PIOR EH QUE MANDA MESMO! JA MANDOU EMBAIXADOR E A DEA FAZ TEMPO..
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