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O que os gringos sabem de nós


Imprensa brasileira 


A crise da imprensa escrita no Brasil é tema da revista britânica The Economist que chegou hoje às bancas e assinantes.

O setor esperava a entrada de novos leitores com a chegada da nova classe média brasileira, mas o que aconteceu é que muitos deles preferiram surfar nas redes sociais, que nada informam, e quase tanto quanto navegar pelas versões digitais gratuitas dos jornais e revistas tradicionais na busca de informação.

Além disso, a baixa fidelidade dos leitores pela imprensa eletrônica dos veículos tradicionais que lhes dão informação de qualidade, há a fragmentação do conteúdo noticioso internáutico, com os blogs “canibalizando” as audiências.

Um leitor experiente e preparado hoje em dia opera com uma “carteira” de publicações de sua leitura habitual. Favoritam seus veículos nos computadores, mesclando os tradicionais com os blogs. Muitos leitores têm “carteiras” especializadas, de economia, de política, esportes e assim por diante.

A forte presença da imprensa tradional na escolha dos leitores, entretanto, não se traduz em faturamento. Daí a crise econômica, que só em São Pauo custou o emprego de 280 jornalistas profissionais neste ano.

Mas embora a reportagem cite a dificuldade dos veículos tradidicionais, que foram criticados durante as manifestações que tomaram o Brasil no último mês, a The Economist reconhece que no mesmo episódio os jovens contaram com o conteúdo deles para se informar sobre os atos.

"Quando questionados sobre como descobriram o que estava acontecendo, seis de cada dez manifestantes disseram ter se voltado para fontes de informação como Folha, Veja e O Estado de S. Paulo" afirma o semanário.

Links dessa imprensa brasileira tradicional também responderam por 80% dos endereços de maior alcance nas principais "hashtags" nas manifes tações no Twitter entre 6 e 22 de junho.

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