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Os bichos na pedra milhões de anos depois


Museu de Paleontologia completa 25 anos
O Museu de Paleontologia da Universidade Regional do Cariri (Urca) abre, hoje, programação científica e cultural alusiva aos seus 25 anos. O evento terá abertura solene da professora Otonite Cortez, às 9 horas, no próprio Museu, localizado em Santana do Cariri. No período da tarde será ministrada palestra sobre Histórico das Pesquisas Paleontológicas da Bacia Sedimentar do Araripe, com o diretor do Laboratório da Paleontologia da Urca, professor Álamo Feitosa.
Às 16 horas, haverá visita ao Parque dos Pterossauros e a Exposição Permanente de Fósseis. Três momentos especiais são reservados para amanhã, com a realização de uma oficina de réplicas de fósseis e reciclagem, além de apresentação circense na praça com o grupo Trupzumba e exposição Talhado Jovens Paleontólogos, na Praça da Prefeitura, em Santana.
Visitas
Hoje, o Museu de Paleontologia é um dos equipamentos mais visitados da região, perdendo apenas para os lugares de memória do Padre Cícero Romão Batista. Em 2010, foi inaugurada a reforma e ampliação do Museu, com investimentos de quase R$ 1 milhão, com recursos do Tesouro Estadual. Mais de 300 mil pessoas, com registro de todos os continentes, já passaram pelo Museu de Paleontologia. Somente este ano, se somam quase dez mil pessoas.
O local possui um acervo de mais de nove mil peças, dentre as quais cerca de 1.500 expostas para visitação. São fósseis de dinossauros, pterossauros, peixes, tartarugas, rãs, lagartos, além de insetos, moluscos e uma coleção paleobotânica com folhas, flores, frutos e troncos. Está abrigada no equipamento a maior coleção de fósseis do Cretáceo do hemisfério sul da Terra. A plástica das peças que compõem o acervo do Museu é muita boa porque é composta de formas tridimensionais com tecidos moles preservados.
O Museu possui holótipos que são peças que foram usadas para descrever novos gêneros e novas espécies de seres vivos já extintos. É o único no mundo que possui todas as espécies de peixes já descritos na Bacia do Araripe, 32 espécies, tornando o Museu imprescindível para o estudo da evolução dos peixes, que é maior grupo de vertebrados. Possui uma excelente coleção de fósseis de pterossauros. Em Santana foram descritas 24 espécies desses répteis voadores.

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