A
Prefeitura Municipal de Fortaleza recebeu da Secretaria de Patrimônio
da União (SPU), na tarde desta sexta-feira, autorização para retomar as
obras de construção dos dois viadutos no cruzamento das Avenidas Antonio
Sales com Engenheiro Santana Junior.
A
obra, reclamada há muito pela cidade de Fortaleza, principalmente por
quem trafega naquela área, como forma de garantir a mobilidade urbana,
faz parte do Transfor e todas as intervenções previstas na obra foram aprovadas e estão devidamente licenciadas pelos órgãos ambientais competentes, para permitir a implantação do corredor de ônibus expresso que ligará o Terminal do Antonio Bezerra ao Terminal do Papicu, principal obra de transporte público atualmente em fase de conclusão em Fortaleza.
Na
última quarta-feira, o Tribunal de Justiça do Estado do Ceará também
autorizara a retomada da construção, por meio de decisão do
desembargador presidente Luiz Gerardo de Pontes Brígido que cassou a
liminar que suspendia a obra.
A
construção dos dois viadutos vai eliminar um dos principais pontos de
estrangulamento do trânsito entre as regiões norte e sul de Fortaleza,
por onde transitam diariamente cerca de 70 mil veículos, sendo 294
coletivos, que transportam cerca de 177.000 passageiros por dia.
Com
a obra, serão eliminados os seis semáforos existentes no local,
reduzindo o tempo médio de deslocamento, no horário de pico, dos atuais
30 minutos para cerca de 3 minutos, o que diminui a emissão de CO2 e
melhora a qualidade do ar.
A
obra também vai facilitar a vida de milhares de fortalezenses que
utilizam aquele cruzamento para se deslocarem para pontos de grande
demanda e circulação, como Universidades, Terminais de Ônibus, Fórum,
Centro de Eventos, shoppings centers, Centro Administrativo do Cambeba e
toda a região da Grande Messejana, além de ser uma das principais
conexões para as praias do litoral Leste.
A Prefeitura de Fortaleza, ao mesmo tempo em que reafirma
seu compromisso com a preservação responsável do meio ambiente e a
melhoria da qualidade de vida dos fortalezenses, o que inclui a
realização de obras que reduzam os engarrafamentos crescentes e aumentem
a fluidez do trânsito em nossa cidade, confirma a intenção de cumprir o cronograma da obra, prevista para ser concluída em 420 dias e ratifica
sua disposição de prestar todas as informações necessárias e adotar as
medidas judiciais cabíveis para preservar o interesse da cidade.
Neste sentido, espera que manifestantes desocupem a área no Parque
Ecológico do Cocó, visto que a permanência no local constitui ato de
ilegalidade e obstrução à ação do Poder Público.
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