As
três questões básicas que vão definir quando e de quanto vão ser os
reajustes dos combustíveis são câmbio, inflação e os efeitos da provável
intervenção na Síria sobre o preço do petróleo. Mas não se pensa em
correções de dois dígitos. Os cálculos de uma defasagem entre preços
internos e externos da ordem de 30% não são avalizados pelo Planalto. O
dilema sobre o reajuste do preço é político e econômico. Segundo
aliados do governo, pesquisas internas indicam que a popularidade da
presidente Dilma Rousseff está em recuperação. Teria saltado de 36% para
43%, sob o impulso do Mais Médicos.Um aumento da gasolina e do diesel agora poderia abortar esse processo e impor prejuízos à campanha de reeleição. Assessores oficiais garantem, porém, que a decisão de reajustar gasolina e diesel está tomada.(VALOR)
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