Contato

A voz das ruas: O Brasil está com medo de o Supremo fazer do Mensalão um pastelão

Mensalão em julgamento

Barroso diz que não se deve votar pela multidão; Marco Aurélio o chama de "novato"

Os ministros Marco Aurélio Mello e Luís Roberto Barroso divergiram nesta quinta-feira (12), em sessão do STF (Supremo Tribunal Federal) que analisa se a Corte deve ou não aceitar os embargos infringentes, recursos que podem reabrir o julgamento de 12 réus condenados no mensalão.

Irônico, Marco Aurélio chama Barroso de "novato"

Enquanto Marco Aurélio votava e citava a pressão que os ministros têm sofrido da mídia e da opinião pública, Barroso pediu a palavra para comentar o voto do colega.
"Não estou almejando ser manchete favorável. Sou um juiz constitucional, me pauto pelo que acho certo ou correto. O que vai sair no jornal no dia seguinte, não me preocupa". "Eu cumpro o meu dever. Se a decisão for contra a opinião pública é porque este é o papel de uma Corte constitucional", declarou o ministro, o mais novo integrante do STF, empossado em junho deste ano.
Segundo Barroso, a "opinião pública é muito importante numa democracia", mas não deve pautar os votos dos ministros. "A multidão quer o fim deste julgamento. E devo dizer que eu também. Mas nós não julgamos para a multidão. Nós julgamos pessoas. Eu não estou aqui subordinado à multidão, estou subordinado à Constituição", declarou.
12.set.2013 - "As emoções devem estar sendo intensas", afirmou o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio Mello em sessão, nesta quinta-feira (12), sobre a análise dos embargos infringentes dos condenados na ação penal 470, conhecida como mensalão

Nenhum comentário:

Postar um comentário