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Domingo de Claudio Humberto

  • A presidenta Dilma reclamou quando o cubículo do senador boliviano na embaixada em Laz Paz foi comparado a cela do DOI-Codi, mas sua atitude de abrir inquérito contra o diplomata Eduardo Sabóia guarda semelhança com o autoritarismo do regime militar. É que pela primeira vez no Itamaraty, não-diplomatas tocarão o inquérito: dois servidores da Receita e um da Controladoria-Geral da União, que o presidirá.

  • Então encarregado de negócios em La Paz, Eduardo Sabóia pôs fim, por razões humanitárias, a 452 dias de asilo do senador Roger Molina.

  • Sabóia não descumpriu ordens (não as tinha) e o Brasil não pressionou a Bolívia a expedir salvo-conduto, previsto na Convenção de Caracas.

  • Consultando a História, para evitar erros, Dilma veria que em 1964 o chanceler Leitão da Cunha impediu militares investigando diplomatas.

  • Depois do Rede, surgem dois novos partidos “exóticos”: o Nacional Indígena e o Popular de Liberdade de Expressão Afrobrasileira.

  • É do jogo político: Dilma pode manter a visita de Estado a Washington, em outubro, ainda que não a satisfaçam as alegações do presidente Barack Obama sobre a espionagem dos seus telefones e emails. Dilma tem na manga os caças F-18 que os EUA querem vender ao Brasil, e não quer perder a disputa pelo assento permanente no Conselho de Segurança da ONU. O “degelo” pode ser bom para ambos os lados.

  • O “degelo” será costurado pelos canais diplomáticos dos dois países, após Obama prometer a Dilma que vai “investigar o episódio”.

  • Espionado pela Inteligência dos EUA, o presidente do México, Enrique Peña Nieto considerou “encerrada” a questão com seu maior parceiro.

  • Quando contou piadas a Bush e ouviu de Obama que ele era “o cara”, Lula também era espionado, e antes dele até o finado Vargas o foi.

  • Nem a crise diplomática tirou do Ministério das Relações Exteriores o apego a comemorações: antes de sair, o ex-chanceler Antonio Patriota reservou R$ 16,4 mil para comprar 500 garrafas de espumante Brut.

  • Que voto aberto que nada. O que causou alvoroço na Câmara esta semana foi o ensaio fotográfico de Maria Thereza Trad, irmã do deputado Fábio Trad (PMDB-MS), publicado na revista Playboy.

  • Preocupados com pauta agitada de setembro no Congresso, policiais legislativos reforçam a segurança. Estão previstas votações de matérias envolvendo policiais militares, bombeiros e agentes de saúde.

  • A Petrobras perdeu recurso no Tribunal Superior do Trabalho na ação de uma ex-funcionária porque depositou menos que os R$0,46 exigidos e contestou os centavos. Falta de atenção? De grana é que não foi.

  • Do deputado Fernando Francischini (PSDB-PR) sobre articulações de José Roberto Arruda e Joaquim Roriz rumo 2014: “Com tanto candidato respondendo por crime, só a polícia para dar jeito na eleição do DF”.

  • Conhecida pela teimosia, a ex-senadora Marina Silva escuta orientações apenas de três fiéis escudeiros: Bazileu Margarido, João Paulo Capobianco e o assessor político Pedro Ivo.

  • O ex-governador Íris Rezende e a mulher, deputada federal Íris de Araújo, tem se recusado a participar das reuniões PMDB de Goiás, presidida pelo jovem deputado estadual Samuel Belchior, 33 anos.

  • O vice Michel Temer, o ministro Aloizio Mercadante (Educação) e os presidentes do PMDB, Valdir Raupp (RO), e do PT, Rui Falcão (SP), trabalham para concluir esta semana o mapeamento das eleições nos Estados, que deve ser apresentado ainda este mês a presidenta Dilma.

  • Com denúncias de compra de votos e até de mortos votando na disputa pela presidência do partido, o PT enfim criou o Mensalão do B.

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