Não
são raras as vezes que nos deparamos com a questão: qual a melhor opção para a
nossa saúde?
Tomar
uma água mineral natural ou uma água filtrada por processo de ozonização? Ora,
a água mineral natural que encontramos nas prateleiras dos supermercados é
retirada de fontes que existem em áreas preservadas. Nada mais é do que água que
está armazenada em rochas, absorvendo os sais minerais que existem nas jazidas.
Essas
propriedades mudam de uma fonte para outra a depender do tipo
de rocha que vai conferir a águas as diferentes características,
se tem um melhor equilíbrio de pH (que controla a acidez) ou teor de mineralização (mais
ou menos sódio).
Para que a água mineral seja vendida ao consumidor
existe um rigoroso processo de controle de qualidade estabelecido pelo
Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), que faz fiscalizações
periódicas em conjunto com as Agências de Vigilância Sanitária. A água mineral
Indaiá, por exemplo, segue também um protocolo rigoroso de produção
estabelecido pela Certificadora ISO 9001, que confere a todos os produtos
qualidade e confiabilidade.
Para atrair novos clientes, as empresas que
vendem os filtros apelam muitas vezes para a relação custo/benefício. Mas não
falam do risco à saúde que a população pode estar correndo!
Senão vejamos:
Energia
Elétrica:
As águas que passam pelo processo de
ozonização podem ser captada em qualquer fonte, como a torneira de casa ou do
local de trabalho, como tradicionalmente acontece. Em condições normais de
funcionamento, o equipamento é capaz de corrigir eventuais falhas que por
ventura venham a acontecer no tratamento da água fornecida pela concessionária.
Essa água passa por uma cápsula de carvão ativado de polipropileno, que é
instalada dentro dos filtros e que tem a função de eliminar algum odor
desagradável e equilibrar o sabor. O ozônio é responsável por eliminar as
bactérias. Para funcionar, o filtro depende da energia elétrica, ou seja, se
faltar energia, o consumidor toma, literalmente, água da torneira que se
estiver sem qualidade vai ser consumida assim mesmo.
Custo
do filtro e reposições:
Uma
das empresas que mais vende filtro de ozônio anuncia que o custo do aparelho
custa entre R$ 399,00 e R$1.099,00. E aqui vão mais alguns alertas aos consumidores!
O que não está explicado na propaganda é que o consumo de água para ser
ingerida vai aumentar, uma vez que ela é retirada da torneira. Como o
equipamento depende da energia elétrica para funcionar, esse custo também sobe.
A propaganda também não explica que a cápsula de carvão ativado, que custa em
média R$ 120,00, precisa ser trocada a cada 5 meses nas residências e a cada
três meses se for numa empresa, onde o consumo é bem maior. Ou seja, o
consumidor deve ficar atento porque sem a troca do carvão ativado, o tratamento
da água também não será eficaz como promete a propaganda.
Resumindo:
o consumidor que deixa de comprar um garrafão de água mineral natural pagando
pouco por semana, para ter um filtro dos mais simples precisa antecipar R$ 399,00
na compra do equipamento. Além disso, vai ter que arcar com o aumento do
consumo de água em casa em com custo das reposições o que praticamente
dobrar em apenas um ano e três meses o
custo do aparelho de tratamento da água. E o mais importante: quem já tomou
água da torneira que passou pelo processo de ozonização sabe o quanto é
diferente, saborosa, leve e saudável uma água mineral natural.
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