Antropofagia no Itamaraty
O
saudoso ex-embaixador do Brasil em Lisboa Dario Castro Alves era dono
de um fino senso de humor. Chefiava a Divisão do Pessoal do Ministério
das Relações Exteriores, ainda no Rio de Janeiro, quando dois
subordinados, Adolf Westphalen e Dante Coelho de Lima, chegaram de uma
reunião relatando as queixas do Serpro contra os muitos erros nas fichas
financeiras do Itamaraty.- O funcionário do Serpro quase nos comeu vivos – contou Westphalen.
Dario Castro Alves reagiu com muita graça:
- Espero que tenha sido no sentido antropofágico
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