Gilmar critica boné de apoio a Neymar: "Deveria ser Força, Bernard"
"Essa coisa da vaidade, eu joguei com grandes jogadores, não vou ter problemas. No jogo da Alemanha, uma coisa que me incomodou foi o boné. Acho que a frase tinha que ser 'Força, Bernard'. As coisas são dinâmicas e mudam muito. Tinha que ter o nome do jogador que fosse entrar. Não entrou em sincronia. Acho que poderia ter sido outra frase", afirmou.
Em diversos momentos da entrevista coletiva, Gilmar ressaltou o foco no trabalho coletivo. O dirigente, inclusive, utilizou a Alemanha como exemplo de como o individual deve ficar em segundo plano diante do trabalho em equipe.
"Eles tinham um jogador que poderia bater o recorde de um brasileiro, eles estavam ganhando de 4 a 0 [de Portugal] e o treinador não o colocou em campo. Era para mostrar que o coletivo estava acima do individual", comentou. "No Brasil vamos ter sempre o plus do craque, que ninguém tem. Eles vão ser sempre nosso diferencial, mas nós temos que buscar enfoque na parte coletiva".
Gilmar também ressaltou a importância da união de todos os setores do futebol nacional em prol da seleção brasileira. Além de consultar ex-jogadores e treinadores, o novo coordenador pretende contar com a colaboração dos membros da comissão técnica da última Copa do Mundo.
"Tenho relacionamento muito bom com toda a antiga comissão técnica. Felipão é meu amigo pessoal, o Parreira. Doutor Runco foi meu médico no Flamengo, Rodrigo Paiva foi quem me ambientou no Rio de Janeiro. Vou buscar essa ajuda e tenho certeza de que eles estarão prontos para ajudar. Não estão mais aqui, mas amam a seleção brasileira", afirmou.
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