A
gasolina anda pesando no bolso do consumidor cearense, e não é para
menos. No município de Morada Nova (a cerca de 170 quilômetros de
Fortaleza), por exemplo, o valor do litro do produto está sendo vendido
no posto por até R$ 3,25. Os dados foram divulgados pela Agência
Nacional de Petróleo (ANP). Segundo no ranking dos preços, Limoeiro do
Norte tem média de preços de R$ 3,218 por litro, seguido por Ipu, com R$
3,180, e Canindé, cujo preço médio é de R$ 3,156.
Dentre
os 17 municípios pesquisados pela ANP no Ceará, Fortaleza aparece com a
terceira média mais barata de gasolina no Estado, com R$ 2,98. A ANP
analisou o valor do produto no Estado no período entre os dias 10 e 16
de agosto. Nesse pesquisa, o menor preço foi registrado em Caucaia, na
Região Metropolitana de Fortaleza, com R$ 2,85, seguido por Maracanaú,
com R$ 2,89.
Mais aumento
Uma
reportagem publicada no portal da revista Veja aponta que o governo
federal deve elevar o preço da gasolina nas refinarias entre 5,5% e 6%
neste ano após as eleições de outubro. A matéria baseia-se em um
depoimento, dado à agência Reuters, de uma fonte do governo próxima ao
núcleo do Executivo. O cálculo do reajuste ainda é preliminar e servirá
para dar algum alívio aos preços para a Petrobras, segundo a fonte. A
estatal vem trabalhando com preços defasados se comparados com o mercado
internacional, o que tem causado prejuízos na sua área de
abastecimento.
O
ministro da Fazenda, Guido Mantega, indicou, no começo do mês, um
suposto aumento ainda neste ano. “Todos os anos tem correção do preço da
gasolina, uns mais outros menos, todos os anos tem correção. Não teve
nenhum ano que não teve aumento da gasolina, essa é a regra”. Além
disso, o ministro da Fazenda disse que “quando ocorrerá o aumento, essa é
decisão que mexe com o mercado, com ações, não se comenta. É questão
das empresas responsáveis”.
Consumidor final
A
última vez em que houve reajuste nos preços da gasolina foi em novembro
do ano passado, quando a Petrobras anunciou aumento médio de 4% da
gasolina e de 8% no diesel nas refinarias. Na época, especialistas
calcularam que a alta da gasolina ao consumidor final seria de cerca de
3%.
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