Beto Studart assume a FIEC


Empresário diz que fará gestão de excelência na Fiec
O empresário Beto Studart assumiu, ontem, a presidência da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec) para um mandato único de cinco anos. Ele disse que está determinado a promover uma gestão de excelência à frente do Sistema Fiec. “Pretendo que a Fiec assuma o papel de indutor de políticas públicas, de mobilizador do debate político e econômico, de parceria efetiva dos setores produtivos e dos governos, para construir caminhos e viabilizar soluções que permitam o avanço da nossa sociedade”, ressaltou. Segundo ele, a gestão do industrial Roberto Macêdo foi marcada pela postura e ética ao aglutinar forças para tornar o setor ainda mais forte. “Agora, nossas ações prioritárias são de maximizar a sinergia ente Sesi (Serviço Social da Indústria), Senai (Serviço Nacional da Indústria), IEL (Instituto Euvaldo Lodi) e Indi (Instituto de Desenvolvimento Industrial do Ceará), de modo que a Fiec seja a estrutura condutora e prosseguir com a modernização da gestão, perseguindo uma estrutura cada vez mais voltada para os resultados”, disse.
Ele acrescentou que deseja fortalecer a autonomia da federação para a definição das prioridades da indústria do Ceará por suas características específicas, sempre contando com a parceria da Confederação Nacional da Indústria (CNI). “Queremos agir nos sindicatos, a fim de fortalecê-los ao ampliar a base associativa, e tornar os empresários confiantes no retorno concreto que o Sistema Fiec pode lhes trazer”. As prioridades relatadas, para o empresário, são fruto de sua experiência acumulada como diretor e como vice-presidente da entidade. “Mas, principalmente, resultam do trabalho de profunda reflexão, de consulta e de planejamento que eu, com um grupo de profissionais, vimos desenvolvendo desde a eleição e, em especial, ao longo das últimas semanas, com forte apoio da CNI”.
REPERCUSSÃO
Beto Studart disse que pretende fazer história no setor industrial, deixando uma marca forte na Fiec, a ser repercutida no Ceará e no Brasil, pois tem  confiança em torno do que pode produzir. Mas, para que isso se concretize, entende que será preciso fazer o presente, dia após dia, construindo, ouvindo, debatendo, realizando. “Vou fazer o presente, porque a gente precisa fazer é agora. Porque é fazendo certo agora que a gente vai alicerçar o futuro”, asseverou. O novo presidente da Fiec reiterou que não tem ambições políticas na condução da entidade. Por outro lado, externou sua preocupação com o futuro próximo, fazendo referência às eleições que serão realizadas em pouco mais de dez dias.
Para ele, sob vários aspectos, não se pode negar os avanços da sociedade brasileira nas últimas décadas. “São conquistas de todo o povo brasileiro, que considero consolidadas. Mas é fato que, agora, outras prioridades estão colocadas e são prementes”, lembrou. Nesse sentido, o presidente da Fiec frisou que a praga da corrupção corrói as instituições brasileiras, e que seu combate precisa ser realizado por todos. “É uma missão de todos nós, é uma missão da Federação das Indústrias. Na minha visão, é o maior problema do Brasil. Dentro e fora dos governos”. Para ele, no entanto, não se deve ficar apenas no papel de cobrador de ações governamentais. “Podemos e devemos agir como indutores, formuladores e partícipes dos processos de transformação que almejamos. Certos disso é que definimos que o trabalho a ser desenvolvido na Fiec, nos próximos cinco anos, terá como luz o conceito de inovação”, completou Beto Studart.

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