MST invade fazenda do senador Eunício Oliveira em Goiás
Uma
fazenda do senador e candidato ao governo do Ceará Eunício Oliveira
(PMDB) foi invadida na madrugada de ontem por 3.000 famílias do MST
(Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). Com 20 mil hectares
(equivalente a 20 mil campos de futebol), a fazenda Santa Mônica fica em
Goiás, numa região entre os municípios de Abadiânia, Alexânia e Corumbá
(120km de Goiânia). A fazenda é produtiva, diz a assessoria do senador.
Em
nota, o MST justificou a invasão com o argumento de que as terras do
senador seriam improdutivas e arrendadas para a produção de soja e
milho. Segundo a entidade, esta seria a maior ocupação de terras em
Goiás dos últimos dez anos. “O MST denuncia a escandalosa relação do
senador Eunício com expulsão de dezenas de famílias camponesas da
região, com o único intuito de promover a especulação fundiária”,
informou a nota. A Agropecuária Santa Mônica, empresa de propriedade do
senador que administra a fazenda, afirmou em nota que a invasão “é um
ato surpreendente por se tratar de uma área totalmente produtiva” e
seguir “as normas da legislação trabalhista, tributária e ambiental”.
“Confiamos
na atuação das autoridades, em todas as esferas de responsabilidade, no
sentido de, o mais rápido possível, apresentarem soluções pacíficas
para o caso”, afirmou Ricardo Augusto, diretor administrativo da
Agropecuária Santa Mônica.
CRÍTICA
Em
nota oficial, o MST criticou o que chamou de “profundos vínculos” do
Estado brasileiro com o agronegócio e a ampla presença de parlamentares
ruralistas no Congresso Nacional. “Com essa ocupação, o MST reafirma seu
compromisso com a sociedade brasileira de lutar pelo fim do latifúndio,
contra o agronegócio e pela produção de alimentos saudáveis para o povo
da cidade e do campo”, diz a nota. Procurada pela reportagem, a
assessoria do MST afirmou que nem dirigentes da entidade, nem
representantes das famílias que invadiram a fazenda falariam sobre o
assunto.
Produtiva
A
assessoria do senador e candidato Eunício Oliveira confirmou que a
fazenda ocupada por trabalhadores sem terra pertence ao parlamentar. Em
nota, a equipe do senador garante que a propriedade rural é produtiva e
opera há mais de 25 anos em uma região livre de conflitos agrários.
Assegura também que a Fazenda Santa Mônica cumpre todas as normas da
legislação tributária, trabalhista e ambiental, razão pela qual o grupo
classifica a ação do MST como “um ato surpreendente”.
Penso eu - Conheço a Fazenda Santa Mônica. É produtiva, bem estruturada e dá emprego a muitas famílias. Continua sendo inadmissível esses vagabundos chamados de MST continuarem invadindo propriedades, e propriedades produtivas sem que se faça nada. Pena que eu não tenha um palmo de terra pra eles invadirem e verem então...deixa para lá. Tá faltando peia. Chibata.
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