Enquanto isso, no Pecém...

Presidentes da Vale, Dongkuk, Posco e CSP participam de cerimônia de assentamento de tijolos refratários do Alto-Forno nº 1 da CSP
Na planta considerada o coração da usina siderúrgica, o Alto-Forno, durante uma cerimônia de caráter interno, que reuniu a diretoria da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) e presidentes das empresas acionistas, 9 tijolos refratários, de forma simbólica, foram utilizados para que os representantes da joint-venture deixassem uma mensagem relacionada ao empreendimento. O ato aconteceu na manhã desta quinta-feira, num momento que simboliza o assentamento dos primeiros tijolos, com a participação dos CEO’s Murilo Ferreira (Vale), Sae-Joo Chang (Dongkuk), Mr. Jin Il Kim (Posco) e Sérgio Leite (CSP), além de Hélio Cabral (presidente do Conselho de Administração da CSP), Dong Ho Kim (diretor de projetos da CSP), Chiho Chang (diretor administrativo da CSP), Alexandre Bernstein (diretor financeiro da CSP) e Mr. Kyu Young Ahn (diretor de projetos da PEC).
Com o avanço das obras da CSP, investimento binacional da ordem de US$ 4,8 bilhões para a produção de 3 milhões de toneladas de placas de aço/ano para exportação em sua primeira fase, o presidente da CSP, Sérgio Leite, ressaltou que os desafios nunca se acabam e que o foco neste momento é cumprir as metas propostas. Murilo Ferreira, presidente da Vale, reforçou que o empreendimento tem um significado especial por estreitar a parceria entre o Brasil e a Coreia. Em sua fala, acrescentou a importância da segurança no ambiente de trabalho e disse estar satisfeito por verificar que não houve acidente fatal na CSP desde o início da obra. Mr. Ahn, diretor de projetos da PEC, pontuou que a colocação dos tijolos refratários, especiais para suportar as altas temperaturas dentro do forno, marca o progresso da construção desta planta tão importante. A previsão é de exportar as primeiras placas de aço em março de 2016.
Este é o segundo evento na planta do Alto-Forno, antecedido pela cerimônia de disposição de quatro colunas principais que fazem parte da instalação mecânica, responsável pela produção de um tipo especial de ferro chamado ferro-gusa, utilizado na aciaria para ser transformado em aço. Passados 10 meses, as quatro colunas principais já foram totalmente erguidas e a altura total atinge 50% dos 100 metros, equivalente a um prédio de 40 andares. Esta planta envolverá 27 mil tijolos refratários de 4 tipos diferentes, totalizando 14 mil toneladas de tijolos, com uma capacidade (volume) de 3.800m3. São 1000 homens trabalhando atualmente no Alto-Forno, cuja obra registra uma média de 3.186 trabalhadores/dia, dos quais
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75% de mão de obra local e brasileira. Hoje, a obra da CSP registra um progresso de 56% em sua construção e a engenharia está concluída.
Após a cerimônia no Alto-Forno, os representantes da joint-venture CSP estiveram nas plantas na Aciaria, Lingotamento Contínuo e Coqueria, oportunidade em que tomaram conhecimento do avanço destas obras. Na Aciaria e no Lingotamento Contínuo, será utilizado um total de 111.000 m3 de concreto, 46.400 toneladas de estruturas, 36.600 toneladas de maquinários e 1.800.00 metros de cabos. Já na Coqueria, sua construção envolve 107.051m3 de concreto, 2.687 toneladas de estruturas de aço, 29.226 toneladas de cabos e 48.451 tijolos refratários.
Saiba mais:
Alto-Forno: O alto-forno é a unidade destinada à produção de ferro-gusa líquido. Na produção de ferro-gusa, o minério de ferro (na forma de pelotas e sínter) é carregado pelo topo do alto forno junto com o coque.



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