O dólar terminou em queda nesta terça-feira, alinhado com o recuo
registrado ante outras divisas no exterior e impactado pela reação
positiva do mercado à fala do ministro da Fazenda, Joaquim Levy. O fato
de o dólar ter subido de forma consistente no Brasil nos dois dias
anteriores também favoreceu correções em baixa hoje, assim como a perda
de força da moeda americana ante várias divisas de países emergentes,
ainda pela manhã.
O dólar iniciou os negócios em alta, ajudado pelo clima ruim no
exterior devido à queda dos preços do petróleo. A moeda apagou os ganhos
logo em seguida, no entanto, à medida que, segundo um profissional, o
fluxo cambial ficou mais positivo, o que contribuiu para o recuo do
dólar. A moeda foi pressionada ainda pela realização dos leilões de
swaps cambiais do Banco Central.
A instituição vendeu os 2 mil contratos de swap cambial ofertados na
operação diária, para os dois vencimentos. O total da operação foi de
US$ 98,0 milhões. O BC vendeu também 10 mil contratos de swap cambial
ofertados na operação de rolagem de títulos que vencem em 2 de fevereiro
de 2015. O valor total da operação foi de US$ 486,4 milhões.
Segundo analistas, o mercado cambial continuou a repercutir as
declarações do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que reafirmou seu
compromisso com o ajuste fiscal das contas públicas, ao assumir o cargo.
No fim da sessão no balcão, a moeda à vista terminou com baixa de
0,66%, a R$ 2,6980. O volume de negócios somava US$ 1,228 bilhão,
segundo dados da clearing de câmbio da BM&FBovespa. No mercado
futuro, o dólar para fevereiro recuava 0,35%, a R$ 2,6980. (Clarissa
Mangueira/AE)
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